Christopher
Mal chegamos em sua casa e eu nem tive a chance de reparar em como era o local.
Catarina logo atacou meus lábios e me prendeu contra a parede, começando a usar suas mãos para arrancar minhas roupas.Troquei nossas posições me deixando no comando da situação. Retirei a blusa que ela usava, podendo assim acariciar ao máximo o seu corpo.
Ela começou a me empurrar até um corredor longo e cheio de portas. Não pude deixar de reparar nas fotos de família espalhadas pelas paredes. Provavelmente, ela não morava ali sozinha.
Depois de virar o corredor à direita, ela abriu a porta de um dos quartos e me puxou para dentro.
Seu apetite parecia insaciável e ela me atacava como nenhuma mulher fez antes.
Naquela noite, as minhas energias foram completamente esgotadas e eu tive que me esforçar a cada vez que ela insistia em repetir. Tinha total noção de que no dia seguinte, eu estaria morto de cansaço.
{...}
Depois de um abrir de cortinas, senti os raios solares esquentarem meu rosto. Abri meus olhos um pouco relutante e assim que minha visão ficou mais clara, eu a vi em pé ao lado da cama, me olhando com um sorriso no rosto.
— Bom dia. — falei tentando alcançá-la para que deitasse comigo.
— Nada disso, bonitinho. Meu irmão vai chegar logo de viagem e eu não quero que ele o veja aqui.
— Precisa da permissão do seu irmão pra sair com homens? — arqueei a sobrancelha.
— Claro que não. Ele só não gosta que eu os traga pra nossa casa. E não é que eu me importe com as opiniões dele, realmente não estou nem aí. Apenas prefiro não ouvir besteiras logo cedo.
— Tudo bem. — sentei na cama e ela sentou ao meu lado. — A gente vai se ver de novo? — ela se esquivou para pegar uma caneta e um bloco de notas sobre o criado mudo e me entregou.
— Anota o seu número.
— Então, é você quem vai me ligar? — perguntei achando a situação estranha. Geralmente, era eu quem ligava.
— Sou uma mulher ocupada, meu bem. É melhor que eu ligue quando estiver pronta para a próxima vez.
— Como quiser. — anotei meu número e a entreguei.
— Ótimo. Vou deixar você se vestir. — saiu do quarto.
Depois de vestir minhas roupas, eu fui até a sala, onde ela estava no sofá tomando uma xícara de café enquanto lia um livro. Quando me viu, ficou prontamente de pé.
— Vou te levar até em casa.
— Não precisa, eu moro bem próximo, posso ir à pé.
— Ok. — ela chegou mais perto, enlaçou seus braços em meu pescoço e me beijou. — Até a próxima, bonitinho. — sorriu.
— Até. — dei um último selinho nela e segui até a saída.
Caminhei sem tanta pressa até em casa. Não sabia exatamente o que esperar de Catarina, mas isso não importava agora. Contando que ela ainda me desse noites como aquela, eu estaria satisfeito.
Abri a porta do apartamento e vi Maitê se alongando no meio da sala. Quando me viu, parou o que estava fazendo e me olhou como se estivesse brava.
— Acordou com coragem! — brinquei.
— É. — respondeu seca.
— Tá tudo bem? — perguntei com estranheza.
— Christian nos disse que você foi pra casa de uma mulher... — desviou o olhar.
— E daí?
— Nem a conhecia. E se fosse uma psicopata?
— Bom, isso seria trágico. — dei risada e ela bufou. — Relaxa, a noite foi ótima!
— Eu não quero saber! — balançou a cabeça.
— Mas eu quero! — Christian surgiu da cozinha, também usando uma roupa de malhação.
— Todo mundo resolveu se exercitar hoje?
— É sábado e a Annie quer ir até a academia. Vai se arrumar e depois me conta como foi a noite e quem é a mulher. — deu dois tapinhas em minhas costas.
Quando passei por Maitê, ela me lançou um olhar peculiar, como se tivesse vontade de me bater ali mesmo. Com incômodo, eu tirei meus olhos dela e segui meu caminho.
Vesti uma calça de moletom preta, pois apesar de estar indo à academia, o dia estava um pouco mais frio esta manhã.
Coloquei uma camisa regata branca e por cima, um moletom cinza que eu tiraria quando começasse a malhar.
— Vamos, garanhão! — ouvi Annie me chamar da sala.
Fui até lá e depois, dirigi até a academia do centro.
Era um local grande e bastante frequentado. Seria fácil encontrar muitos rostos conhecidos ali.
Annie e May resolveram ir até as bicicletas ergométricas enquanto eu e Christian fomos para a seção de musculação.
— Aí, qual o problema da May? Ela tá estranha comigo desde que voltei. — perguntei enquanto realizava a minha série.
— Ela não gostou nada de saber que você saiu com uma mulher desconhecida da balada. Com certeza ficou preocupada.
— Pareceu mais que preocupação. Sinto como se ela estivesse com raiva.
— E ela está. Mas não liga pra isso, deve ser TPM. — deu de ombros.
— Vou beber um pouco de água.
Levantei e fui até o bebedouro. Enchi a minha garrafinha e olhei em volta enquanto bebia a água.
Meus olhos pararam na vidraça de uma das salas de ginástica. Tinham algumas mulheres de costas para mim que treinavam agachamentos.
Uma delas chamou a minha atenção. Eu sentia já ter visto aquele corpo em algum lugar, mas não fazia ideia de onde.
De fato, eu não consegui desprender os meus olhos enquanto ela subia e descia, acompanhando perfeitamente o ritmo das outras.
Cada movimento dela parecia perfeito e me hipnotizava de um jeito único.
Eu estava literalmente de boca aberta enquanto a observava.
Ela virou de lado e eu pude reconhecer o seu perfil. Era a Dulce. Sem maquiagem, com o cabelo preso num rabo de cavalo despojado e demonstrando uma leveza em sua face que eu nunca havia presenciado antes.
E que mulher linda ela era em seu eu natural.
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Dona de Mim
Fanfictionㅤㅤ❛ 𝐃𝐎𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐌𝐈𝐌 ❪ 💅🏻 ❫ + 𝟭𝟲 ₊ sejam bem vindos / 2019! 📍Los Angeles, Califórnia ー Após conseguir um bom cargo numa empresa publicitária de sucesso, Christopher se dedica a tentar fazer de seu trabalho algo agradável e prazeroso. Mas o...