07

2.1K 142 6
                                    

Ivie Miller

— Ele é um filho da puta, Rebecca. Não acredito que ele fez isso, que escroto.

— Eu to com nojo da cara dele, mas meu pai já processou ele.– Becca falou.

— A sorte dele é que tem 17 anos, só vai responder o processo.

— Tão infantil, af.

— Os meninos me enviaram as fotos do rosto dele, Diego bateu demais nele viu.– Gargalhei.

— Hahaha eu vi também, os meninos ficaram bolado com ele.

— Aham vi no grupo, perdeu amizade de geral.

— Ninguem vai querer ele por perto, sem caracter.

— Verdade!

Os meninos que a gente fala é os nossos amigos da escola antiga e do condominio, andavamos sempre juntos.

— E essa festa que você vai, é boa mesmo?

— A galera aqui diz que é, enfim vou descobrir hoje.

— Queria ta ai contigo, to aqui sem fazer porra nenhuma.– Bufou revirando os olhos.

— E as festas? As tuas amigas

— Minha amiga é só tu e a Samatha, as outras são tudo pau no cu. Tudo deram em cima do Cristian quando namorava com ele e outras são falsas demais.

— Pesado ein, sempre soube disso ai.

— É, tu me avisou mas so aprendemos quando quebramos a cara.

— Pois é, bem que você sabe disso.

— Trepei com o Jotapê de novo.

— Serio? Nossa que novidade.– Finjo esta surpresa.

— Eu estava estressada e fazia mo cota que não transava com ele.

— João é outro safado.

— Sabe como é né.– Riu.

— Becca eu tenho que ir, te cuida viu.

— Ta bom, juizo na festa. Te amo zoi azul.

— Te amo gostosa.

Sorrio e desligo a ligação, termino de me maquiar e vou arrumar meu cabelo. Passo perfume e coloco meus acessorios, depois vou me vestir.

Minutos depois a Ayla chegou, desci com os meninos e entramos no carro dela,os outros foram no carro de Kauã. Chegamos no local e entramos logo com a Ayla que tinha acesso livre, nos livrando da fila enorme.

— Vamos beber.– Ayla sorriu me puxando.

Fomos para o bar e pedimos nossa bebida, os meninos já tinham sumido pela festa depois eu e Ayla fomos para a pista dançar. Começou tocar uns funk e foi automatico, eu já comecei a balançar minha linda raba ate o chão com a Ayla.

Lorena logo se juntou com a gente, cantamos e dançando ao mesmo tempo. Eu tava me sentindo leve pra caralho, só faltou a Rebecca aqui pra mim me divertir ainda mais.

— Iae gata.– Um garoto segurou minha cintura.

— Posso saber seu nome?.– Perguntei já animada.

— Ruan e o seu?.

Perguntou mais perto por conta da música alta, eu logo me aproximei dele sentindo um cheiro bom pra caralho.

— Ivie, muito prazer.

— Então Ivie, eu quero muito beijar você.– Foi direto ao ponto, me amarro nisso.

Amor no topo #6Onde histórias criam vida. Descubra agora