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Rebecca Falcão🧚🏻‍♀️

Novembro chegou e nesses três meses eu aprendi muitas coisas, quando começei a fazer terapia eu pensava que não iria resolver nada na minha vida mais eu estava errada, aos poucos eu gui notando a mudança.

Eu entendi que o mundo não gira ao meu redor, eu sai de uma prisão em que eu pensava que todos tinham que me agradar e que não se importavam se eu iria magoar eles com qualquer coisa que eu fizesse. Meus pais me deram tudo do bom e do melhor, eles me ensinaram muitas coisas e eu sou grata por tudo.

— Amiga, você já comprou as coisas do aniversário da Ivie?.– Ayla perguntoh dando um mordida em seu pastel.

— Já, o Jotapê levou tudo pra casa dele.– Falei colocando ketchup no Hambúrguer.

— Ela está desconfiando de algo?.

— Nadinha, ela acha que dia dez nós iremos fazer um pequena festa na tua casa.

— Ainda bem que o Fer teve a ideia de fazer na virada do dia 9 pro dia 10.

— A Ivie é bem lerdinha, nem ta desconfiando.– Comentei.

Tomei um gole da minha bebida e observei as pessoas entrando na lanchonete, de longe avisto o André, Jotapê e outro garoto conversando. Desvio o olhar assim que o André ameça virar o rosto em minha direção.

— Eu ainda tenho que ver a roupa que irei usar, to sem nenhuma. Meu dinheiro desse mês foi pra pagar o cartão.– Ayla soltou um suspiro.

— Ta sem nada?

— Tenho um dinheirinho guardado mais as roupas tão caras demais, amiga.

Bom, eu quando comprava roupas não via preço mas quando passei a morar sem os meus pais eu manero em algumas coisas principalmente agora que eu resolvir tentar parar de ser filhinha de papai.

Para Ivie é fácil porque ela sempre gostou de ter o dinheiro dela e não depender dos pais desde jovem, a Tia Clari fala que espírito da Ivie é igual o do bisavô dela o pai da Tia Alina.

Eu já sou diferente, eu gosto que meus pais me mimam e me dêem tudo, mas eu nunca usei isso para me gabar tenho os pés no chão.

— Iae meninas.– Jotapê saudou parando ao nosso lado.

— Oi, sentem ai.– Ayla apontou para os lugares vagos.

Como eu estava com comida na boca nem deu tempo de falar algo, Jotapê sentou ao lado da Ayla e os meninos do meu.

— Lucas essas são Ayla e Rebecca.– André apresentou.

— Iae garotas.

— Conhece eles de onde?.– Ayla perguntou.

— Das festas pô, conheço vocês duas por vista.– Comentou.

— Ah claro, me lembro de você.– Ela estalou os dedos e ele riu.

Jotapê semicerrou olhos observando a cena, soltei uma risada baixa me encostando na cadeira achando engraçado o ciúmes dele.

— Como ta tua mão?.– Ela perguntou o observando.

— Ta boa agora, naquele dia que tu prendeu ficou foda.– Ele riu mostrando a mão.

— O que aconteceu?.– Jotapê cruzou os braços observando os dois.

— Em uma festa ai ela fechou a porta com força e machucou meu dedo. Ficou roxo por dias, ta de boa agora.– Lucas riu explicando.

— Porta de onde? Do nada tu prendeu o dedo lá.

Amor no topo #6Onde histórias criam vida. Descubra agora