47

1.7K 119 26
                                    

André Bueno
Semanas depois

— A gente acordou muita tarde, me atrasei pra faculdade.— Ela falou caminhando até o banheiro.

— Nem dormimos direito, Rebecca.

— Óbvio, transamos a noite toda.– Falou e eu rir sentando na cama.

Observei o meu quarto que tava todo revirando.

— Vai trabalhar hoje?.– Perguntei caminhando até o banheiro.

— Sim, mas eu vou sair cedo.– Falou.– Tem escova ai?

— No Armário.

Rebecca estava só de calcinha escovando os dentes, não me aguentei meti um tampão na raba dela.

— Desgraçado, isso dói porra.– Falou passando a mão no local.

— Ontem pedia mais, né safada.– Rir pegando a escova de dentes.

— Eu tava louca de tesão nem tava me importando com os tapas.– Ela disse me olhando pelo espelho.

— Na cara, na bunda, na buceta.

Gastei e ela mostrou o dedo do meio fazendo uma careta.

— To morta de fome.– Falou assim que terminou de escovar os dentes.

— Acho que o Noah fez café, vê lá.

— Eu vou preparar algo.– Ela disse saindo da banheiro.

— Vê se veste algo, não sai andando assim.– Apontei pro seu corpo só de lingerie.

— Sério? Pensei em sair assim mesmo.

— Não mesmo, qual foi?.– Fechei a cara, ela riu debochando.

— To zoando, André.– Rolou os olhos.— Ainda tem roupa minha por aqui?

— Na primeira gaveta.

Tirei a cueca e entrei no box ligando o registro, terminei de tomar meu banho me vesti depois desci pra cozinha atrás da minha garota.

La estava ela cantarolando uma música enquanto cozinhava bacon e ovos para nós dois, ela desligou o fogão e se virou pra mim.

— Bom, como eu pensava os meninos não deixaram nada pra gente.– Ela falou, eu rir.

— Acho que nem dormiram em casa.– Comentei me sentando na cadeira.

— Ontem eu vi o Jotapê com a Ayla se pegando perto da faculdade.

— Iae, o que tu fez pra nós?.– Perguntei curioso.

— Bacon, ovos e tem pão ai.– Apontou para mesa.

— Beleza.

Ela colocou tudo em cima da mesa e se sentou pra comer, me servi e ela fez o mesmo.

— Ou Dé, tu pode me levar no trabalho. Me poupava do uber.

Eu sorri ao notar que ela me chamou pelo apelido bem antigo, ninguém me chamava assim só ela.

— Vou, porque tu pediu com jeitinho.

Falei sorrindo e ela me olhou semicerrando os olhos.

— Tu vai fazer festa no teu aniversário?.– Perguntei mudando de assunto.

— Óbvio, vai ser em uma das casas noturnas do meu pai. Já to organizando tudo e talvez todos da nossa família venha.– Falou bebendo o suco logo em seguida.

— Sabia que tu não iria dispensar uma festa.

— Me conhece muito bem, que lindo.– Ela sorriu fazendo graça.

Amor no topo #6Onde histórias criam vida. Descubra agora