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— Quem é ele? - Perguntei  ao homem sentado à minha frente.

— Justin Bieber - O homem tirou fotos do bolso da jaqueta e jogou na mesa. — É um jovem com síndrome de superioridade - Disse com desdém.

Peguei uma das fotos e analisei.

— Ele gosta de mulheres, bebidas e drogas, talvez não seja fácil se aproximar, mulheres como você é o que não falta em volta dele - Ergui o olhar para o homem reprovando sua fala. — Mas eu sei que vai dar um jeito.

— Pode apostar que sim - Voltei a olhar para a foto. — Preciso de mais informações, uma foto não é o bastante.

— Tem tudo aqui - Tirou um pasta de papel dobrada da cintura e colocou sobre a mesa. — Você está prestes a mexer com gente forte e poderosa…

— Você está me subestimando? - Olhei para ele com os olhos franzido e cerrei o maxilar.

— De maneira nenhuma, eu jamais iria subestimar uma Baldwin - Respondeu em tom calmo.

— Eu vou ter que lidar com você sempre? Por que não posso falar direto com seu superior? - Perguntei abrindo a pasta e dando uma olhada superficial nas informações.

— Meu superior? - O homem riu de forma fria.  — Srta. Baldwin, eu não mando mensageiros, vim olhar nos seus olhos para saber se é capaz, e eu espero que seja.

— Ah, você é o superior - Sorri achando graça da postura do sujeito, ele não parecia nem de longe alguém com qualquer tipo de influência em uma facção. — Muito bem Sr. Disick, pode me dizer a razão para querer o maior traficante do Canadá, morto?

— Ele está atrasando meus negócios - Foi breve.

— Você é chefe de uma facção em Seattle, negócios em Vancouver? - Especulei e ele me olhou como se eu estivesse perguntando demais. — Eu preciso saber para quem estou trabalhando e o porque, se não pode me fornecer informações básicas, terá que procurar outra pessoa - Fui clara.

— Bieber está expandindo seu império, não quero ter que me juntar a ele - Respondeu e eu confirmei. — Questão de honra.

— Muito bem - Fechei a pasta e coloquei em minha bolsa. — Quando recebo meu pagamento?

— Quando eu tiver certeza de que ele está morto - Disse sem hesitar.

— Metade agora, metade depois - Propus e ele me olhou com dúvida.

— Me ligue quando estiver com ele na mira e eu transfiro o dinheiro para sua conta - Disse estabelecendo um tom decidido, eu respirei fundo. — Dois milhões.

— Tudo bem - Concordei e me levantei. — Sabe que isso vai demorar alguns dias, certo?

— Claro, mas faça o mais rápido possível - Se levantou. Apertamos as mãos e eu saí colocando meu óculos de sol.

Fred me seguiu saindo do restaurante comigo. Abriu a porta do carro para mim e eu me acomodei no banco pegando o celular e ligando para o meu pai.

— Dom, já resolvi com o Disick - Avisei. — Não gostei nada dele, mas são dois milhões e o chefe do tráfico no Canadá, vai ser divertido.

Dom: Você quer auxílio? - Perguntou me fazendo rir.

— Pai, não preciso de ajuda para matar um homem - Rodei os olhos. — Já fiz isso inúmeras vezes.

Dom: Filha, é o chefe do tráfico!

— E eu sou Hailey Baldwin, já me viu fracassar em uma missão? - Perguntei impaciente e ele ficou em silêncio. — Considero seu silêncio como um não, porque não sou de fracassos Dom.

Murder LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora