No dia seguinte pela manhã eu recebi uma ligação do meu pai, eu ainda estava dormindo, mas fui acordada pelo toque insistente do celular.
— Pai - Falei com a voz sonolenta. — Espero que seja algo urgente.
Dom: Que diabos pensa que está fazendo? É para você matar o cara, não sair com ele - Berrou no meu ouvido, eu afastei o celular e me sentei na cama. — Não manche seu sobrenome, sabe muito bem…
— Você pode parar de gritar comigo? - Alterei a voz. — Eu sei muito bem o que devo fazer, você que o mandou até mim, se era para ficar me dando ordem, você mesmo poderia ter feito.
Dom: É por isso que não coloco nada nas suas mãos, você sempre faz rodeios desnecessários, não trabalhamos assim Hailey, somos assassinos, e assassinos não criam laços com suas vítimas.
— Eu não vou meter os pés pelas mãos só porque você quer que eu faça as coisas do seu jeito - Deixei claro. — Aliás, pode me dizer se o desejo de Disick, de ver o meu alvo morto, tem a ver com a familia da ex mulher dele? - Ele ficou em silêncio. — Vai me responder ou vou ter que fazer uma investigação?
Dom: Khris Jenner deixou de fazer negócios com Disick, porque ele não aceita as regras de seu alvo com sindrome de rei - Explicou. — Bieber está expandindo seus negócios para o outro lado da fronteira, e como ele tem dinheiro, poder, e é amigo da familia de Jenner, ela acitou facil as condições dele, mas quem não aceita vira seu inimigo. Ele está em guerra com traficantes de Washington e da Califórnia, fazendo uma baderna, tomando a coroa de muitos. Disick não quer se unir a ele, com as regras dele, não é a primeira vez que tenta mata-lo, não deu certo das outras vezes, então ele nos procurou, pelo nosso legado. E eu espero que você continue honrando seu sobrenome, e acabe logo com esse pirralho, ou eu terei que fazer o serviço por conta própria - Concluiu em tom autoritário.
— Não acha que Disick está sendo um completo idiota? Quando Justin morrer, outro irá assumir e se vingar de Scott, e eu não estou sendo paga para matar os sucessores dele - Falei impaciente.
Dom: Isso já não é problema seu, faça logo o seu serviço antes que me arrume problemas - Disse e desligou a chamada.
Rodei os olhos e olhei para a tela do celular. Disick era um idiota, como ele podia achar que matar o Justin, ia acabar com a guerra em Washington? Ele morreria em seguida, não faz o menor sentido. Mas eu não fui contratada para pensar por ele, então aquilo não era da minha conta.
Chequei meu celular em seguida, e vi que Justin havia me mandando uma mensagem. Abri sem grandes expectativas, e salvei o numero.
Bieber: Bom dia, esse número é da Hailey?
Ia sair da conversa sem responder então vi que ele estava digitando e fiquei.
Bieber: Linda foto de perfil, não tanto quanto pessoalmente, confesso.
Bieber: Quando vou te ver outra vez?Li três vezes enquanto pensava se ia responder, e a ideia de me encontrar com ele fez com que meu estomago esfriasse. Eu engoli a seco e chacoalhei a cabeça na intenção de que o pensamento breve que projetou seu sorriso em minha mente, sumisse, e tentei pensar na missão que eu tinha que cumprir.
Bieber: Está pensando muito, isso é medo de se apaixonar?
Ri da mensagem e comecei a digitar algo, mas apaguei por não saber o que dizer, então pensei mais um um pouco.
H: É da Hailey sim esse número.
H: Obrigada Bieber, estava pensando em trocar, mas já que gostou, deixo essa.
H: Podemos nos ver hoje a noite. Eu não gosto de rodeios, então vá direto ao ponto com suas intenções.
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Murder Love
FanfictionHailey Baldwin é uma assassina de aluguel, temida pelo legado de sua família, ela foi contratada, para exterminar o maior traficante do Canadá. Determinada a cumprir sua missão, a jovem de 22 anos se muda para Toronto, e passa a monitorar de perto o...