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𝕡𝕖𝕕𝕚𝕕𝕠 𝕕𝕖 𝕕𝕖𝕤𝕔𝕦𝕝𝕡𝕒𝕤, 𝕗𝕒𝕞𝕚𝕝𝕚𝕒
𝕖 𝕕𝕚𝕤𝕔𝕦𝕣𝕤𝕠𝕤

Mark escutou algumas batidas em sua porta e não precisava sequer olhá-la para saber quem era, não tinha coragem nem de olhar, na verdade.

– Pode entrar, Taetae... – estava cabisbaixo brincando com seus próprios dedos, não queria ter que encarar o mais velho, não sabia se era orgulho ou simplesmente vergonha.

Taeyong havia ficado tão assustado no dia anterior que precisou de uma boa dose de Nakamoto Yuta para o acalmar. Sabia que Mark sentir aquilo era algo normal e não o culpava pelo que tinha acontecido, a culpa era sua. Mark era extremamente calmo e apesar de sair sempre cansado da casa sabia que ele era uma das crianças que menos dão trabalho, se diverte com qualquer coisinha, adora sua companhia e ainda gosta de alguns programas que gostava quando criança, gostava tanto do pequeno que seu coração chegava a doer por saber que ele estava passando por tudo aquilo por sua causa.

Imaginava que Jaehyun o instruiu para pedir desculpas, mas sinceramente não as queria, não estava bravo e muito menos decepcionado. Sua única vontade era abraçá-lo e esclarecer tudo, não queria perder o pequeno agora que esse era uma parte tão essencial de sua vida.

– Oi meu amor! – entrou devagarzinho no quarto e foi se direcionando até o pequeno que estava na beiradinha da cama. – Taetae precisa conversar com você!

Taeyong se sentou no chão, na frente do menino, pegou a pequena mãozinha do outro e iniciou um carinho singelo que pareceu atingir como uma pontada direta no coração de Mark, seus olhinhos começaram a se encher de lágrimas, não queria ter agido daquela forma, gostava tanto de Taeyong.

– Des-desculpa! Eu... e-eu juro que não faço m-mais... – puxou uma de suas mãos para enxugar apressadamente as lágrimas que não paravam de cair de ambos os lados de seu rosto. – Eu...

Lee puxou a criança para seu colo e secou as lágrimas até que ele parasse de chorar, o menor não deveria sofrer mais.

– Tae... – chamou baixinho ainda com os pequenos olhos brilhantes e com a ponta do nariz vermelhinha. – Não me deixa...

Agora quem chorava era Taeyong, o mais velho puxou Mark para um abraço e se fosse possível exalar carinho de alguém, se sentiria naquele mesmo segundo. Taeyong nunca se sentiu daquela forma a mais nenhuma criança e nem mesmo gostaria. Acariciava os fios alheios enquanto algumas poucas lágrimas se faziam presentes em seu rosto.

– Nunca vou te deixar pequeno, eu prometo! – o colocou mais uma vez em seu colo e conseguiu secar seu rosto antes que o menor fosse capaz de ver. – Eu não estou bravo e nem triste viu, não precisa se preocupar! Taetae te ama muito, viu.

– Também te amo!

As lágrimas que antes caiam foram todas convertidas em lindos sorrisos. Alguns meses atrás, Mark não colocava nem um pouco de fé em seu vizinho para cuidar de si, e sinceramente, Taeyong também não colocava. Mas a forma que amoitarão dos dois foi crescendo com o passar do tempo foi quase que mágico, o que era para ser complicado acabou virando uma das partes favoritas do dia para Taeyong e para Mark também. Por ser filho único, muitas vezes acabava se sentindo sozinho em casa mas agora tinha Taeyong e o Cereal consigo.

daddy☽ ; jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora