Capítulo 14°

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Kiara Cavaliere.

Fomos para a empresa juntos e me apresso o máximo possível para entrar no elevador antes dele. Mas, como esperado, ele veio logo atrás de mim para o elevador. Ficamos em silêncio enquanto subíamos para o nosso andar.

Por que o elevador era tão devagar, e por que alguém em cada andar tinha de decidir chamá-lo justo naquele momento? As pessoas ao nosso redor falavam ao telefone, folheavam papéis, discutiam planos para o almoço. O som das vozes aumentou até se tornar um burburinho alto, praticamente cobrindo
os palavrões que eu dizia em minha mente para o Sr. Monteiro.

Ao passarmos pelo 11° andar, o elevador estava quase lotado. Quando a porta abriu e mais três pessoas decidiram entrar, eu acabei sendo empurrada para ainda mais perto
dele, com minhas costas encostando em seu peito e minha bunda em seu... DROGA!

Senti o resto de seu corpo enrijecer sutilmente e ouvi sua boca respirando fundo. Em vez de me pressionar contra ele, me afastei o máximo que podia. Mas ele esticou o braço e agarrou minha cintura, puxando meu corpo de volta.

—Eu gosto de me apertar contra essa bunda —ele murmurou, com a voz macia e quente no meu ouvido.

—Onde você...—O interrompo.

—Estou a dois segundos de te castrar com meu calcanhar.—Ele me puxou ainda mais perto.

—Por que você de repente ficou mais bravinha do que o normal?—Virei a cabeça e disse, quase sussurrando:

—Porquê você é um grande filho da puta provocador.—Falo e ele sorri em meu ouvido me fazendo extremecer.

Ele se apertou contra mim novamente, e senti o tamanho de sua ereção, que tinha crescido ainda mais, e um calor traidor se espalhou no meio das minhas pernas.

Chegamos ao 15° andar e algumas pessoas saíram. Estiquei o braço atrás de mim, deslizei a mão entre nós dois e a coloquei sobre seu pau. Ele exalou um suspiro quente em meu pescoço e sussurrou:

—Isso, sim. Merda!—E então, eu apertei.

—Merda. Está bem, está bem. Parei de provocação.— ele disse rispidamente em meu ouvido.

Soltei e deixei a mão cair, sorrindo para mim mesma.
Décimo sexto andar. As últimas pessoas saíram apressadas, todas aparentemente se dirigindo para uma mesma reunião. Assim que as portas se fecharam e o elevador começou a se mexer, ouvi um grunhido vindo de trás e vi o Sr. Monteiro jogar rapidamente sua mão no botão de
parar o elevador. Seus olhos se voltaram para mim e estavam mais escuros do
que eu jamais tinha visto.

Em um único movimento, ele me pressionou contra a parede com seu corpo. Ele se afastou apenas tempo suficiente para me jogar um
olhar raivoso e dizer:

—Não se mexa.—E, mesmo eu querendo mandar ele se foder, meu corpo implorava que eu
obedecesse a qualquer coisa que ele dissesse.

No meio dos arquivos que eu levava, ele pegou um papel adesivo e o colou na lente da câmera que ficava no teto. Seu rosto estava apenas a alguns centímetros do meu, sua respiração jogava lufadas de ar quente no meu pescoço.

—Você está pensando demais.—
Afastei meu corpo o máximo que conseguia, tentando manter distância.

—E você não está pensando o suficiente. Estamos falando da minha carreira. Você tem todo o poder por aqui. Você não tem nada a perder. Não podemos está assim na esmpresa. Você sabe quem tem uma norma conduta para isso.—Falo.

—Eu tenho o poder? Você é quem veio se encostando no meu pau no elevador. É você quem está fazendo isso comigo.—Senti minha expressão suavizar; não estava acostumada a vê-lo mostrando vulnerabilidade, nem mesmo um pouco.

Após uma longa pausa, ele assentiu.
O som do prédio ao nosso redor preencheu o espaço vazio do elevador enquanto continuávamos a nos encarar. Um desejo por contato começou a aumentar em
mim, primeiro no umbigo, depois descendo até o meio das pernas. Ele se inclinou para frente e lambeu meu queixo antes de cobrir meus lábios com os dele, e um gemido involuntário vibrou na minha garganta quando seu pau duro pressionou minha barriga. Meu corpo começou a agir por instinto e minha perna envolveu seu quadril, me apertando contra sua ereção, enquanto minhas mãos agarravam
seus cabelos. Ele se afastou apenas o suficiente para seus dedos encontrarem o fecho atrás do meu quadril. Meu vestido se abriu segundo sua vontade

Tirou a presilha prateada que prendia meu cabelo, deixando-o cair pelas minhas costas nuas. Tomando os fios com as mãos, ele puxou minha cabeça com força para o lado, expondo meu pescoço. Beijos quentes e molhados percorreram minhas costas e ombros.

Caramba, como ele consegue provocar essas coisas em mim?

—Você gosta disso?— seus dedos apertaram e puxaram meus seios.

—Talvez.—Falo quase sem voz.

— Você é uma garota muito safada.—
Soltei um grito de surpresa quando senti sua mão dar um forte tapa na minha bunda, e, em seguida, gemi de prazer. Puxei o ar em mais um suspiro agudo quando suas mãos agarraram as fitas delicadas da minha calcinha e puxaram com força.

—Espere outra cobrança no cartão, cretino.—Ele riu de um jeito sombrio e me pressionou novamente contra a parede. Os painéis gelados de aço enviaram calafrios através do meu corpo, acordandomemórias da janela naquela primeira vez. Tinha esquecido como era bom sentir
o contraste frio e calor, resistência e ele.

— Vale cada centavo. — ele respondeu.

Sua mão deslizou ao redor da minha
cintura e pela barriga, descendo até
que seu dedo pousou sobre meu clitóris.

—Sabe, eu acho que você usa essas
calcinhas apenas para me provocar.—

Será que ele estava certo? Será que eu
estava delirando ao pensar que eram apenas para mim?

A pressão de seu toque causava aflição, seus dedos pressionavam e liberavam

— Diga o que quer.—ele rugiu no meu ouvido quando seu polegar esfregou meu clitóris.

—Não quero te ver toda estressadinha comigo pelo resto do dia.—Eu cedi e finalmente sussurrei:

—Eu quero você dentro de mim.—ele soltou um grave e lento gemido, e sua testa pousou no meu ombro quando começou a mexer mais rápido, enfiando e circulando. Seus quadris sustentavam minha bunda, sua ereção se esfregava
contra mim.

—Merda.— gemi, enquanto meu orgasmo se pronunciava e cada
pensamento se concentrava no prazer que implorava para ser liberado.
E então o som rítmico de nossa respiração e gemidos foi interrompido pelo toque agudo do interfone. Ficamos paralisados quando a percepção de onde estávamos nos acertou como um soco. O Sr. Monteiro praguejou ao se afastar de mim e atender a chamada.

Virando, agarrei meu vestido, joguei-o sobre os ombros e comecei a me ajeitar com mãos trêmulas.

—Sim.— ele parecia tão calmo, não mostrava nem um pouco de falta de fôlego. Nossos olhos se encontraram.

—Entendo... Não, nós estamos bem...— ele se abaixou e pegou minha calcinha colocando-a no bolso da calça.

—Isto, agora é meu.—Fala e o elevador chega em nosso andar.

Vejo meu chefe sair do Elevador me deixando totalmente atormentada.

Contínua

A Secretária Do Mafioso.- Nas Garras Do CEO. 🖤Onde histórias criam vida. Descubra agora