Elliot Russell.
Ando pela a mansão e vejo um dos homens da máfia inimiga a minha frente e pipoco a cara dele com minha Glock. Pego outra arma no coldre das costas e me abaixo no corredor vendo os homens entrar pela a janela.
—Cael mandou pegar a garota, então a peguem de qualquer forma e protejam a senhora Beatriz.—Cael?
Atiro na parte de um dos homens e depois na cabeça do outro.
—De quem você estava falando?—Pergunto e ele coloca a mão na coxa que estava sangrando bastante.
—Vá a merda.—grita e eu pego minha faca no coldre.
—De quem você estava falando?—Pergunto mais uma vez.
—De mim, Elliot.—Olho para o lado e aponto minha Glock na cara de Cael.
—Cael?—Pergunto e ele sorri.
—Isso mesmo, meu amigo.—Fala e eu bufo.
—Porquê está fazendo isso?—Pergunto e ele sorri.
—Você achou mesmo que eu estaria na sua sombra naquela empresa pelo o resto da minha vida? Eu sempre quis mais, Elliot. Mais!—Fala sorrindo.
—Você matou o Capo da Bélgica e tomou seu lugar...—ele acena.
—Enquanto você estava muito ocupado correndo e sofrendo por sua princesinha. Aliás, não vi Kiara ainda. Espero que Beatriz tenha tido uma conversa legal com ela.—Fala e eu bufo.
—Vocês eram nossos amigos, Kiara confiava em Beatriz, eu confiava em você.—Falo e ele sorri.
—Não se pode confiar em pessoas a quais não conhece as ambições, a Bélgica se tornou pouco pra mim Elliot. Então, eu resolvi dá um oi para os velhos amigos. Primeiro, Beatriz vai derrubar Kiara, e então, eu terei vencido.—Fala e eu sorrio.
—Você acha mesmo que eu me importo?—Pergunto e fico sério olhando pra ele.
Cael me olha confuso e eu sorrio.
—Eu não me importo com ela. Você é um completo idiota, Cael. Você acha que já consegue fazer parte desse mundo, desse jogo. Mas você não sabe as regras.—Falo.
—Um homem patente alta, nunca pode se deixar levar. Nunca pode ser submisso a uma simples mulher. Ela só serve para saciar seus prazeres, sua fome.—Falo e ele nega rápido.
—Então porquê passou tanto tempo atrás dela?—Pergunta e eu sorrio.
—Porquê ela é uma foda fantástica.—Falo e ele arregala os olhos.
—Seu jogo acabou, Cael. Era melhor ter ficado em minha sombra.—Falo e ele vacila, me dando tempo de atirar em sua mão e derrubar sua arma.
Atiro nas duas duas coxas para que ele não consiga andar e bato a minha arma em sua cabeça o apagando. O arrasto até o cofre do pânico que era lá perto e o tranco lá.
Começo a correr procurando Kiara e atiro em todos os homens que vejo pelo caminho.
Kiara Cavaliere.
—Beatriz!—Falo assim que ela aparece na minha frente.
—Kiara.—Fala me encarando.
—Onde está sua arma?—Pergunto e ela dá de ombros.
—Não preciso dela. Foi passado para mim, que você não treina, não tem reflexos e nada do tipo. Posso te derrubar rápido.—Fala e eu aceno.
Pego minha nova caneta no bolso de trás sem ela vê quando vejo ela se aproximar eu jogo a caneta e pego ela de volta como o bastão. Passo meu bastão nas suas pernas e ela caí.
—Caiu bem rápido para uma lutadora não prendada.—Falo e ela tenta pegar sua arma, mais eu bato meu bastão em sua mão, espremendo ela no chão e Beatriz começa a gritar.
—Você era minha amiga e foi ambiciosa o suficiente para armar contra mim e meu namorado.—Falo e ela fica olhando para meu rosto.
Bate em sua cabeça fazendo ela apagar, jogo o bastão pegando a caneta e guardando no bolso novamente e pego suas armas.
Flashback on.
—Você vai saber o que fazer no momento em que você derruba-lá. Nessa hora, não seja essa Kiara que está em minha frente agora, seja uma Cavaliere, deixe que seu sangue ferva em suas veias e não tente se acalmar. Lembre-se do que está em jogo.—Diz Theresa e eu aceno.
Flashbacks of.
Olho para Beatriz e atiro em seus braços e ombro fazendo ela arregalar os olhos e cospir sangue.
—Kiara!—Ouço a voz de Theresa e olho para ela tirando meus olhos do corpo quase sem vida de Beatriz.
—Onde está Elliot?—Pergunto e percebo o semblante preocupado de Theresa.
—Levaram ele, Kiara. Os homens de Cael levaram Elliot.—Olho para Beatriz que gemia no chão e um sentimento estranho me invade.
Meu peito queima, meu sangue parece queimar por todo o meu corpo, o sentimento estranho não era por perder Elliot, porquê eu sabia que eu o teria de volta mesmo que precisasse ir até o inferno para encontrá-lo, parecia ser uma raiva, uma adrenalina que nunca havia sentido antes.
Pego minha arma e descarrego todo o pente da arma em Beatriz que morre de uma vez.
—Henry mandou homens atrás dele?—Pergunto e Theresa nega.
—Henry tá ferido.—Diz e eu tiro os olhos do corpo de Beatriz e a encaro.
—O Consigliere e o Capo estão indisponíveis, eu sou da Royals, não posso comandar a Onore. Isso vai ser com você.—Diz e eu olho em volta vendo o chão lotado de corpos italianos.
Ontem, eu era uma secretária pronta para ter sucesso e subir na vida, hoje, nada disso importa mais. Eu iria encontrar Elliot, nem que pra isso eu precisasse liderar uma máfia.
Contínua.
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A Secretária Do Mafioso.- Nas Garras Do CEO. 🖤
RomanceUm mafioso/executivo cretino e uma secretária ambiciosa. Tudo para dar certo e ao mesmo tempo para dar errado. Como seria acordar e perceber que havia entrado em um caminho sem volta? Elliot foi criado para seguir os passos de seu pai como Consigli...