Do asfalto pra favela

• capitulo 41 •

Mariane

Era sexta já, eu estava me maquiando pra ir pro baile, Fumaça tava tomando banho. Terminei de passar aquele batomzão vermelho e calcei meu salto. Me olhei no espelho e vi que eu tinha arrasado em.

— Que isso em, é hoje que eu devoro a chapeuzinho! - Fumaça disse aparecendo e me agarrando por trás.

— Quero que meu lobo mal acabe me devorando toda mesmo. - Falei dando um selinho nele.

Fumaça deu um tapa na minha bunda e eu sai dali indo pra sala.

*****

Chegamos no baile e já estava aquele muvuca. Eu fui pro camarote aonde encontrei com Letícia.

— Senta no pau cachorra. - Letícia disse dançando. - Que demora em, achei que nem ia mais vir! - Letícia disse depois de me ver.

— Fumaça que demorou, ele quis transar! - Falei negando com a cabeça.

— Me poupe dos detalhes do pulmão preto! - Letícia disse mexendo o corpo.

Olhei pra trás a procura de Fumaça, e ele estava sentando bebendo e conversando com os envolvidos.

— E os babados nega? - Perguntei.

Letícia me mostrou o anel e eu dei um berro que todos do camarote me olhou estranho.

— Paulinho me deu! - Letícia disse sorrindo.

— Caralho viada, vai casar!!! - Falei pulando.

Letícia me olhou feio e se benzeu.

— Ele só me deu, eu em, que casar oque! - Letícia disse. - Ai eu apareço casando amanhã, de véu e grinalda! - Ela disse rindo.

Neguei rindo e ela me puxou pro cantinho das bebidas, eu peguei uma vodka e voltei dançando com Letícia.

****

Dançamos horrores, Fumaça me puxou até o palco, maior vergonha.

Uó.

— E aê rapaziada, pô, queria tá agradecendo cada um aê, vim trazer o papo que agora to de coleira, achei a tampa que faltava na minha panela, sacaram? Mariane é a minha fiel. - Fumaça terminou de falar e me agarrou lascando um beijasso.

Ficamos ali se beijando enquanto ouvia os povos gritando. Nos separamos ao ouvir os foguetes, olhei pro céu e eu gelei, aquela correria, gritaria e medo.

Invasão!

Fumaça saiu me puxando já com a pistola na mão. Fomos correndo até em casa, ele me deixou lá e já voltou.

Aquela sensação de que minha vida mudaria depois desse dia, tocou em mim.

****

Fumaça

Sai no pinote, guiei pra boca e peguei um fuzil e sai correndo pelas vielas, via negada caindo enquanto aquela chuva de tiro não parava, comecei a meter bala, sai correndo pra outro beco até trombar com uma mina, ela tava chorando, ela devia tá no baile, tava agachada e quando me viu se encolheu.

— Qual foi mina, levanta porra, vamo meter o pé! - Peguei no braço dela e fui puxando.

Tava cada vez mais com barulho de bomba e tiro. Taquei ela em uma das casinhas que é minha e deixei ela lá.

Sai correndo metendo tiro no morro vizinho, e quando acabou aquele tiroteio, senti aquele alivio por mais uma vez ganha.

Fumaça não sei brinca não pô.

Mandei zarpa com os corpos e fui até a goma que era minha que a mina tava. Abri a porta e ela tava em choque já.

— Acabou? - Ela perguntou.

— Não não, não tá ouvindo ainda o barulho do tiro porra? - Falei revirando os olhos.

— Obrigado Fumaça, sou grata a você! - A menina veio pulando em cima de mim me abraçando.

Mariane. Mariane. Mariane. Mariane.

Me afastei dela e ela me encarou por inteiro, eu encarei ela e ela tava com uma saia pequena, e um top transparente. Ela arrancou aquele top e eu fechei os olhos.

— Qual foi caralho?! - Falei e ela pegou minha mão enfiando na intimidade dela.

Eu sou homem pô, carne é fraca, to a flor da pele, não consigo caralho.

Eu enfiei um dedo e ela gemeu alto.

— Sem fazer barulho cachorra! - Falei dando um tapa na cara dela.

Ela colocou a mão dela dentro da minha cueca, e boa, cabou comigo.

Abaixei minha calça com a cueca, e fiz ela mamar.

Vadia.

Nada se compara o boquete da Mariane.

Tirei a mina com a boca no meu pau, e me sentei no sofá procurando a camisinha no meu bolso e colocando no meu pau.

— No pelo é melhor... - A mina disse.

Puxei ela com tudo que sentou forte em cima do meu pau. Joguei a cabeça pra trás dando tapas na bunda dela.

• aperta na estrelinha •

Não me matem kkk! Amo vocêsssss ♥