• capitulo 49 •

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Maratona 2/3

Mariane

Fumaça me jogou com tudo na maca e arregaçou minhas pernas.

— Mete logo! - Falei manhosa.

Subi minha blusa e arranquei o sutiã.

— Não to com tempo de preliminar! - Fumaça disse ofegante.

Ele cuspiu no pau e já foi entrando dentro de mim de uma vez só, eu joguei a cabeça pra trás gemendo baixinho enquanto Fumaça metia com velocidade e ainda me enforcava.

— Ah essa bu... Ce... - Fumaça se perdia nos gemidos dele.

Os gemidos dele me deixa sempre com mais tesão. Ele metia frenético. Ele parou e foi deitando na maca, eu fui por cima e sentei com tudo. Eu comecei a cavalgar e sentar com força, ele batia em minha bunda enquanto me falava coisas imundas em meu ouvido, o que me deixava mais excitada.

Eu estava virando os olhos, eu sentia que eu estava próximo do meu ápice. Eu desci daquele maca com as pernas fracas, o Fumaça me apoiou empinada pra ele e enfiou com tudo novamente, eu dei um gemido alto e ele tampou a minha boca enquanto puxava meu cabelo com a outra mão.

Ouvimos a porta bater e algumas vozes, mas nada se comparava ao som dos nossos corpos se batendo, nossas respirações ofegantes e nossos gemidos.
Fumaça começou a estimular meu clitóris o que me deixou mais mole ainda, ele começou a estimular e eu comecei a rebolar.

— Gostosa! - Fumaça disse colocando o polegar dele na minha boca.

Eu comecei a sentir que estava próximo meu orgasmo, eu comecei a rebolar rápido enquanto ele metia rápido. Aquela sensação de estar fazendo algo de errado sabe? Eu estava, aquela porta batendo, a gente metendo, e tudo tranquilo.

Eu senti aquela sensação maravilhosa que eu só tinha com ele.

— Tu tá apertando meu pau! - Fumaça sussurou baixinho no meu ouvido.

Eu continuei rebolando excitada, e logo ele me puxou pelo cabelo, me fazendo ficar ajoelhada e começar a chupar o pau dele. Ele jorrou o gozo todo em minha boca, eu engoli tudo. Eu me levantei e ele me empurrou com tudo ficando empinada de todo. E logo senti a língua dele em contato com minha intimidade. Eu tremia pedindo por ele, ele não parava um minuto, e quando senti que ia ter meu orgasmo, ele continuou e engoliu todo meu mel.

*****

Vi Breno e me encantei. Peguei no colo e até chorei.

Como pode um serzinho desse já trazer um amor enorme pra essa família bagunçada.

— Ainda bem que puxou você Vitória. - Falei.

— Col foi Marilda! - Caveira disse dando um tapa na minha cabeça.

— Vai se ferrar esqueleto, quem quer se parecer contigo, Deus me livre! - Falei me benzendo.

— E esse teu chupão no pescoço? Eu não me envolvo com envolvido. - Caveira me imitou a anos atrás.

— Se o envolvido for eu, ela tá na bala já, tá envolvida! - Ouvi a voz de Fumaça. - Cadê a Criança? - Fumaça perguntou procurando.

Vitória mostrou a Fumaça e ele riu.

— Caralho em, ainda bem que não nasceu com o olho de peixe morto do Caveira! - Fumaça disse saindo do quarto.

A enfermeira logo veio expulsar a gente. Saímos e eu fui indo com Caveira e Fumaça.

— Pô e o pelo saco do safado lá? - Fumaça perguntou.

— Pregamo prego no olho dele, nem doeu acho! - Caveira disse normal.

— Vo passa lá, nem deu cota de eu parar lá, ver sangue, sofrimento. - Fumaça disse negando com a cabeça.

Eu fingia que nem ouvia aquela conversa, me dava ânsia.

— E tu mina do pulmão preto? Cês voltam quando? Tiração essa em! - Caveira disse.

— O Pulmão preto é vacilão. - Falei.

— Sou vacilão por que roubei teu coração! - Fumaça disse rimando.

Revirei os olhos e ri.

— Col foi, cês acabam junto, mas o bagulho é eu e a Lê. Errei pior que Fumaça, mas a mina não perdoa! - Caveira disse.

— Compra coxinha pra Letícia, que resolve. - Falei acenando pra eles.

Subi mais um pouco e já logo estava em casa.

• aperta na estrelinha •

Do asfalto pra favelaOnde histórias criam vida. Descubra agora