• capitulo 30 •

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Mariane

Papo vai e papo vem, eu me levantei me propondo ir na padaria comprar algo pra comer e fui.

Eu estava perto do mercadinho quando avistei Caveira, ele me encarou e veio vindo caminhando firme, eu fingi que nem conhecia, ele me puxou com tudo logo que eu passei do lado dele.

— Qual foi caralho? - Caveira disse apertando meu braço.

— Qual foi digo eu, solta meu braço porra! - Falei puxando meu braço com tudo.

— Tu tá achando que é rainha daqui né, depois que volto de Sampa, tá pafrentona. - Caveira disse me empurrando.

Eu cai de bunda no chão.

— Vai se foder, e tu que depois que teve a Nicole virou um bunda mole do caralho! - Falei ainda no chão.

Ele faltou cuspir fogo, eu logo senti alguém me puxar. E adivinhem???

— Qual é da fita? - Fumaça disse encarando Caveira.

— Ela tá com marra, fácil fácil tirar isso! - Caveira disse.

— Nossa, vou nem dormir hoje pensando nisso! - Falei rindo na cara dele.

— Cala boca porra, tu já tá no segundo perreco hoje, qual foi pô? - Fumaça disse alto comigo. - E tu? Tá dessas idéias com ela porque? Se tá de problema vem falar comigo que eu arrumo a dona onça! - Fumaça disse encarando Caveira.

Caveira assentiu com a cabeça e subiu. Eu fiz a de louca e fui andando, mas fui puxada novamente.

— Que mania de me puxar em! - Falei brava.

— Queria era puxar teu cabelo com tu de quatro! - Fumaça disse me encarando.

— Ai tchau, eu em! - Falei guiando pro mercadinho.

Peguei o que eu tinha que pegar e fui voltando, logo encontrei com Fumaça de novo, até parece que tava esperando eu, porque na hora que me viu já veio logo pegando minhas sacolas.

Ainda bem porque minha mão estava doendo.

— Você não faz nada aqui em, só coça! - Falei revirando os olhos.

— Vai pra puta que te pariu Mariane, tu tá moscando caralho? - Fumaça disse chegando perto de mim.

Meu coração estava acelerado, ele ficou me encarando enquanto eu o encarava de volta, ele veio vindo me beijar mas logo eu voltei a andar.

— Tá fazendo oque com a Laura? Tu não é a rancorosa? - Fumaça perguntou.

— Tenho cara de ser por acaso? Eu vou morrer e nem rancor vou levar pro caixão! - Falei dando de ombros.

Quando chegamos na frente da casa dele, eu quis pegar as sacolas mas ele fez questão de entrar, Laura e Letícia estavam na sala e quando viu ele entrar com as sacolas e logo eu entrar atrás, Laura ficou com uma cara de bosta, eu fiquei lá na sala mesmo.

— Relaxa, não aconteceu nada, ele só trouxe as sacolas... - Falei e ela assentiu desconfiada.

Fumaça saiu me encarando e Laura e Letícia continuaram o papo sobre casamento.

******

Me deitei na cama sentindo aquele alívio e fechei os olhos relaxando, acabei apagando rápido e só acordei com um peso em cima de mim, eu estava tão cansada que eu nem liguei, mas quando eu me toquei, eu abri os olhos rapidamente e logo encarei em choque por uns segundos o Fumaça deitado.

— Fumaça levanta. - Falei beliscando ele.

— Ai porra, tá maluca? - Fumaça disse levantando correndo.

— É eu que to maluca né? Você não devia tá aqui não porra! - Falei brava.

— Chega Mariane, tu cansa cara, se liga que eu quero tu, to cansadão desse papo que tu tá me evitando. Quero tu olhando pra minha cara e falar que tu não quer! - Fumaça disse me encarando.

Eu encarei ele e minhas pernas tremeram, eu me levantei e ele encarou meu baby doll de renda.

Porque Deus?

Eu não precisei dar resposta, ele veio com tudo e me agarrou, ele foi me beijando ferozmente enquanto nós tiravamos as nossas roupas, em poucos segundos já estávamos nus, um na frente do outro, ele estava um tanto já excitado, a sua cara mostrava e seu membro também.

Ele me jogou na cama e veio com aquela língua maravilhosa, como uma coisa dessa que eu não havia conhecido antes?

Eu gemia baixinho pra não acordar a minha mãe, enquanto Fumaça enfiava dois dedos em mim.

Eu estava prestes a ter meu orgasmos, eu estava doida de prazer, eu puxei ele com tudo e fiz ele ficar em pé, me ajoelhei enquanto encarava ele e cai de boca em seu membro. Ele forçava a minha cabeça contra o pau me fazendo engasgar, enquanto ele soltava leves gemidos.

— Boca do caralho em boneca! - Fumaça disse fodendo a minha boca todinha.

Eu me levantei encarando ele que estava com a carinha de bobinho, eu fiquei de quatro bem aberta e encarei ele, ele veio vindo com tudo mas logo eu neguei com a cabeça.

— Camisinha... - Falei baixinho apontando pra minha bolsa que estava do lado dele.

Ele abriu a bolsa e foi pegando a camisinha. Ouvi o barulho da embalagem sendo rasgada e em segundos senti aquela coisa grossa e grande me invadir. Eu afundei minha cabeça no colchão, eu não ia conseguir não gritar.

— Porra... Aper... Tada... - Fumaça disse fanho.

Ele metia forte enquanto segurava forte o meu cabelo como um rabo de cavalo. Eu sentia aquele prazer me preencher de uma tal maneira sem igual. Fumaça me enforcava enquanto me xingava de palavras sujas me fazendo chegar ao meu melhor orgasmo da vida.

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• APERTA NA ESTRELINHA •

Do asfalto pra favelaOnde histórias criam vida. Descubra agora