— Pera aí, Beatriz — falei arrumando minha camisa
— Tu tá todo estranho, eu hein, que saco — falou cruzando os braços, maior bicão
— Tô querendo curtir o baile po, tu quer ficar de agarração — falei apertando a bunda dela — Curti o bagulho po, relaxa
— Relaxa o caralho, Rick, tu quer é ficar trocando olhares com aquela piranha — falou revirando os olhos
— Tu viaja porra, fica me dando mulher mermo, depois eu arrumo uma tu vai ter motivo pra falar — falei sério me afastando
Toda hora meu olho bate no da Giulya, é foda, ainda mais Péricles po, ela se amarra, curtimos vários juntos, tava nem ligado que o TH tava pegando, vou apurar essa porra direitinho, gostei desse bagulho não.
Fui andando na direção do Nego que tava aggarradão na Carina, quem diria né, pretinha laçou bonito o menor, família bonitona a deles po, admiro pra caralho, máximo respeito.
— Coe, cadê aquele menor — perguntei serio
— Quem? — ele perguntou enchendo meu copo com energético
— Àquele tal de Thiaguinho po — falei dando um gole — Qual foi a dele com a Giulya? — Carina virou a cabeça na minha direção
— Ou, fala da minha amiga não em — se meteu séria
— Se envolve não garota — falei rindo, chatona
— Po mano, sei não — Nego falou negando com a cabeça — Que eu saiba envolvimento nenhum.
— Quem??? — Carina perguntou segurando o rosto dele
— Intrometida pra caralho tu, porra, chata — falei avistando a Giulya se afastar da mesa que ela tava, acompanhei até sumir da minha vista — Vou rodar, dá um rolê — falei pro Nego — Fica aí com a tua mina, vou sozinho — ele concordou
Comecei a andar pelo baile com uns menor atrás, cacei ela igual um louco, fui pra parte de fora, avistei ela metendo o pé ou indo pra alguma treta, fui atrás, sou bobo eu.
— Coe, pode se adiantando geral, quero ninguém atrás de mim não, fica só o maiquin e o yuri — falei abrindo a porta do carro
Entrei no carro e fui na direção dela, tava no canto da calçada, andando distraidona, avistei uma moto passando por mim rasgando e jogando quase em cima dela, ela riu do que o moleque falava, ram o tal do Thiago, subiu na garupa do moleque e meteram o pé, sangue subiu pela cabeça, caralho, vontade de jogar esse carro em cima deles, namoral, na minha cara assim? Porra.
Meu celular começou a tocar, nome da Beatriz brilhando na tela, mais essa porra ainda, só perturbação.
- VOCÊ TA AONDE? - gritou quando eu atendi
- vim resolver um problema, qual foi?
- ESSE PROBLEMA SE CHAMA XERECA NÉ? TÁ BOM - desliguei a chamadaSem paciência pra mulher maluca, de maluco já basta eu po, só tá perdendo comigo com essas neuroses dela, voltei pro baile já na intenção dela, tá se achando muito.
— TENHO CARA DE OTÁRIA? — Beatriz gritou vindo na minha direção, geral olhando, caralho.
— Tu tá gritando por que? Tá maluca? — falei botando a mão na boca dela, me olhou pálida e segurou meu pulso — Tá achando que tá falando com quem? Hãn? — colei minha testa na dela, puto — Me estressa não que já já o pau te acha! — falei soltando o rosto dela
Peguei uma garrafa de whisky e bebi sozinho, funk rolando solto, fiquei só balançando a cintura ignorante.
— Ai menor, se liga, missão pra tu — falei pro Maiquin
— Fala aí paizão — ele me olhou, moleque é firmeza, magrinho, voz fina pra caralho, o mais engraçado do bonde
— Escolta aquele menor, tal de Thiaguinho, me passa a visão de tudo, principalmente se ele tá de treta com a Giulya — ele concordou coçando a cabeça
— Po Rick, sou x9 não tá ligado, mas tu me pedindo isso, vou ter que tá falando — encarei ele — Esse menor aí tem algo com a Giulya sim po, já vi várias vezes ele falando dela pros moleques, ela vive na garupa dele, papo de pegação sim po — concordei sentindo meu sangue ferver
— Escolta eles, quero todas as informações tá ligado? Depois desenrolo isso contigo direito — falei sério
Ele saiu e eu fiquei mais um pouco, já tava clarão, a maluca começou a querer ir pra casa, mandei ir, tô nem afim, estressadão, essa porra esquentou minha cara
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Delírios - Livro 2.
Teen Fiction(1° TEMPORADA DISPONÍVEL EM MEU PERFIL) 2 Temporada - Trago essa rosa, para lhe dar. "Porque amor é justamente isso. É ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enreda...