Cap.25 - hot

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— Quem é você no sexo? - O Thiago perguntou.

Estávamos no bar. Decidimos sair um pouco do nosso refugiu.

— Sei que tudo leva a crer no contrário, mas acredite: sou uma vadia delicada. - Falei, ele riu alto. — Gosto de carinho, adoro ser penetrada enquanto escuto frases sacanas. Pra mim sexo bom é sexo demorado. Saber foder é uma arte e, como toda arte, exige dedicação, entrega e uma pitada de transcendência.

Mas nem sempre é possível conjugar todos esses fatores. Na busca pelo sexo perfeito, às vezes, a gente se vê diante dos chamados do corpo. E quando isso acontece, não há outro jeito senão dar razão ao que há de mais primitivo em nós: é hora de sexo selvagem.
E quando ímpetos do corpo são mais fortes que os do espírito, entrego-me à devassidão.

— Sim, só falou verdades. - Sussurrou. Tomou um gole do líquido escuro do seu copo.

O pessoal dançava. Alguns homens estavam traídos suas esposas, se achando os homens mais poderosos do mundo.

Tocava um grupo de pagode que fazia shows pelos bares. A Anna estava beijando uma menina, enquanto o Vk segurava o copo de cerveja da mesma. Senti um leve desconforto da parte do mesmo, mas, foi ele que pediu. Agora aguente a maluca beijando todo mundo.

Chegamos cedo ao bar. Na mesa, éramos eu, Thiago, Menor e Flávia. O Marquinhos estava pegando uma menina na pista de dança. Decidimos pedir logo uma rodada de tequila para aquecer. Deixei a bebida escorrer pela minha garganta, já em preparação para o que estaria por vir. O menor e o Thiago entraram numa conversa sobre futebol. Fiz meus comentários, interagi na medida do possível e tal, mas estava mesmo interessada em sacar o ambiente, sempre atenta a cada pessoa que chegava.

A princípio, nada me atraía. Meninas bonitas apareciam em abundância, mas eu não estava interessada em buceta. Eu queria um pau, grande e grosso, de preferência, pra me atravessar, invadir minhas entranhas com vontade, abrindo caminho no emaranhado de meus intestinos, fazendo-me gozar e, sobretudo, gozando abundantemente dentro de mim, para encher a minha buceta de porra. Porra que escorreria por minha buceta arregaçada, molhando minhas coxas, proporcionando uma cena signa de uma cachorra no cio que se apossara de mim naquela noite.

Nenhum dos gatos me apetecia. Pelas escadas subiam homens fortes, bonitos, universitários metidos e bombadinhos brochas da zona sul. O Thiago levantou, meu olhar foi para o mesmo.

Uma menina andava sorrindo em sua direção. Ela abraçou o mesmo. A imagem daquela mão gigante acariciando as costas dela num abraço fez minha buceta dar sinais de vida: era daquilo que eu precisava.

Eles conversavam quase sussurrando. Logo, ela saiu, mas antes deixou um beijo na bochecha do Thiago.

Dei um gole na tequila. Me levantei, arrumando o meu vestido.

— Eu vou dançar.

  — Vai com ela, Thiago. Não deixa essa doida sozinha. - A Flávia falou em um tom suficiente para escutarmos.

  — Por que? - Perguntou.

  — Porque sim, anda. Vai logo.

   Andei até a pista com o Thiago me seguindo.

  — Não precisa ser a minha babá.

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