Cap.35

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Lilian

   Depois de quase três horas dentro de um carro, chegamos no nosso belo apartamento.

Fazia um pouco de frio, não muito, mas, o bastante para ter que cruzar os braços em busca de se aquecer.

O Rio de Janeiro estava um pouco lotado, ontem foi o último dia de carnaval. Sabemos o motivo dele tá daquele jeito.

A rua tinha camisinha por todo lado. Já que eu e o bando de vagabundos moramos na rua que passou o bloco, é de se compreender que estaria daquele jeito.

Só sei que no próximo ano o bloco vai ser de solteiros e o outro dos bebês.

   O sugar daddy tirava as malas do carro. Peguei minha bolsa e entrei no prédio.

Minha bunda doía, isso que dá ficar muito tempo sentada.

   Um ruivo entrou no elevador. Ele acenou com a cabeça e apertou o botão.

  — Nunca te vi aqui, é nova? - Perguntou, me olhando de cabeça aos pés.

  — Um pouco, moro aqui a uma semana, duas. - Corrigi eu mesma, mas aí eu lembrei que não sei fazer matemática básica.

É aquele meme do divertidamente.

   "Apaga tudo que ela aprendeu na época da escola deixa só as músicas da one direction, não precisamos de matemática básica, Live while we re young decor sim."

   O ruivo ainda olhava para mim. Já estava incomodada com o seu olhar sobre o meu corpo.

   Minha cabeça aparecia cinquenta formas para eu matar ele naquele elevador.

  — Namora? - Perguntou. Olhei para o mesmo, arqueei a minha sobrancelha.

  — Namorar é uma palavra muito forte, prefiro dizer que estou ficando com uma pessoa que com certeza não me quer e depois eu vou tomar no cu.

   Ele riu.

   Sua risada entrou no meu os ouvidos. Nada contra, mas que risada feia. Escandalosa.

   Ele andou até mim, com passos devagar. Olhei para a porta do elevador.

  — Você não tomaria no cu se namorasse comigo. - Sussurrou perto do meu pescoço.

   Menino doido. Nos conhecemos faz nem um minuto.

   Abri minha bolsa - sem fazer movimentos bruscos - e peguei meu amigo de todas as horas, spray de pimenta.

   Sempre me salva desses retardados.

   O líquido foi todo para os seus olhos. Ele andou para trás, gritando de dor.

   Me arrumei, só esperando que a porta do elevador abrisse.

  — Eu e meu amigo amamos te conhecer. - Sussurrei antes de sair do elevador.

   A primeira coisa que eu fiz a entrar naquela casa, foi me jogar naquele sofá.

   Que saudades.

  — Vai tomar banho, nanica. - Escutei a voz do sugar daddy. Um tapa foi deferido na minha nádega esquerda junto com xingamentos.

  — Gostosa. - O sugar daddy sussurrou.

  — Grude.

— Vou colocar meu pau dentro do seu útero. - O Thiago se deitou sobre mim, me sufocando com os seus músculos.

— Se eu não morrer sem ar primeiro.

O Thiago saiu um pouco de cima de mim. Me virei. Abrir as pernas, deixando que ele se acomoda-se no meio delas.

— Quer tomar um banho comigo? - Beijou o meu pescoço. Sua grande mão, apertou a minha coxa, me fazendo arrepiar.

— Tô cansada para transar. - Ele parou de tentar alguma. Se levantou.

— Desculpa, eu não queria forçar nada. - Saiu, me deixando de pernas abertas.

— Fecha essas pernas, Lilian. Daqui a pouco, a Anna chupadora de buceta vai aí. - O Marquinhos falou. Ele entrou com suas malas, sendo seguindo pela a Anna e o Vk.

O Vk revirou os olhos, mostrando que não estava satisfeito com o novo apelido da sua namorada.

— Caí de boca no meu bucetão. - Gritei. Eles tamparam os narizes.

— Que fedor.

— Teu cu, porra. - Me levantei e fui até o meu quarto, tomar um banho.

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