Cap.40

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Anna

Meu namorado não estava se mostrando muito feliz nesses últimos dias. Sempre que eu tentava alguma coisa, ele se afastava. Oque me surpreendeu, porque o Vk não é muito de acabar com um clima.

   Ele sempre ótimo na cama, nunca perder uma oportunidade.

   Fiquei feliz quando ele pediu para conversar. Gosto que o mesmo se abra comigo, mostre que confia em mim.

   Tirei minha sapatilha, deixando meus pezinhos respirarem.

   O padre mandou eu rezar um monte de vezes. Eu não entendi, sou um anjinho.

   Andei até o meu namorado e abracei o seu pescoço. Ele tirou minhas mãos do seu corpo, indo até a cama, se sentando ali.

   Suspirei e virei meus calcanhares. Encarando o Vitor.

   Ele me olhava. Suas mãos foram para o seu rosto, mostrando o quanto estava nervoso.

  — Oque tá acontecendo? Oque você quer conversar? - Me sentei ao seu lado.

  — Quero conversar sobre a gente.

— Pode começar. - Desfiz o coque que tinha feito no meu cabelo.

  — Anna, você fez alguma coisa na igreja né? - Ele perguntou, apontando para o meu pescoço molhado de suor.

  — Vamos dizer que paguei meus pecados. Me ajoelhei e rezei bastante.

Coloquei a mão na minha saia e desci a mesma.

— Você transou com o padre? - O mesmo perguntou.

— Mais ou menos.

  — Caralho, Anna. Um padre? - Se levantou. Ele começou a andar para todos os lados do meu quarto, me deixando um pouco tonta.

  — Fui rezar, rezei bastante. - Sorrir.

   Pode saber, eu não sei mentir.

   Foi rápido a transa. Era um padre novo com um corpo malhado, cabelos com alguns cachos...

   E vamos de rebolar no colo do capeta.

  — Isso foi longe demais. - Andou na minha direção, segurou meu rosto entre suas mãos grandes e ágeis.

   Eu sempre odiei quando ele fazia isso, eu me sinto uma formiga perto do Vitor.

  — Meu amor, eu te amo muito. Muito mesmo. Mas, eu não quero continuar com esse relacionamento aberto.

  — Por que não?

  — Isso me machuca. Saber que seu corpo foi tocado por outra pessoa, desejado por ela... é estranho. Eu não quero te perder. Daqui a pouco, você vai perceber o quanto a vida de solteiro é melhor do que namorar com um idiota.

— Eu não vou te deixar, vida. Tudo bem então. - Me levantei, abraçando o seu pescoço. — Pelo menos, chupei uma buceta.

Meu namorado negou com a cabeça e beijou o meu pescoço.

— Eu te amo tanto, Anna. - Suas mãos foram para a minha bunda, apertando com força. 

  — Também te amo.

   Eu amo o Vk, do fundo do meu coração.

   Amo ele e o seu dinheiro igualmente.

   Escutamos um barulho vindo da cozinha, pedido socorro. Oque fez atrapalhar o nosso beijo.

   Vesti meu short do pijama e corri até lá.

   O Thiago estava estirado no chão. Não aguentei e comecei a rir.

   Seus olhos rolaram, imediatamente.

  — Podem me ajudar, por favor?

  — Oque aconteceu, Thiago? - o Vk falou, tentando controlar seu riso.

  — Caí, porra. Me ajuda.

   Eu e o Vk ajudamos o reclamão a se levantar. Colocamos o mesmo deitado no sofá com uma almofada em baixo da sua perna.

  — Tá sentindo muita dor?

  — Um pouco. - Sussurrou.

  — Vou buscar o remédio. - Caminhei calmamente até a cozinha.

   Enquanto procurava qual era a dosagem certa do remédio, o Vk me abraçou por trás. Dando um cheiro gostoso no meu pescoço com suor.

  — Vamos para o meu apartamento, tenho um negócio para te mostrar.

  — Sério? Oque é? - Arqueei a sobrancelha.

   Eu sou muita curiosa, minhas paranóias vão aparecer daqui a pouco. Preciso de uma terapia.

  — Supresa. Vai ser só eu e você. E, talvez, uma cama, chocolate, massagem... - Sussurrava enquanto beijava o meu pescoço.

   Fiz questão de entregar logo o remédio do Thiago para ir logo tomar meu banho.

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