Anna
Meu namorado não estava se mostrando muito feliz nesses últimos dias. Sempre que eu tentava alguma coisa, ele se afastava. Oque me surpreendeu, porque o Vk não é muito de acabar com um clima.
Ele sempre ótimo na cama, nunca perder uma oportunidade.
Fiquei feliz quando ele pediu para conversar. Gosto que o mesmo se abra comigo, mostre que confia em mim.
Tirei minha sapatilha, deixando meus pezinhos respirarem.
O padre mandou eu rezar um monte de vezes. Eu não entendi, sou um anjinho.
Andei até o meu namorado e abracei o seu pescoço. Ele tirou minhas mãos do seu corpo, indo até a cama, se sentando ali.
Suspirei e virei meus calcanhares. Encarando o Vitor.
Ele me olhava. Suas mãos foram para o seu rosto, mostrando o quanto estava nervoso.
— Oque tá acontecendo? Oque você quer conversar? - Me sentei ao seu lado.
— Quero conversar sobre a gente.
— Pode começar. - Desfiz o coque que tinha feito no meu cabelo.
— Anna, você fez alguma coisa na igreja né? - Ele perguntou, apontando para o meu pescoço molhado de suor.
— Vamos dizer que paguei meus pecados. Me ajoelhei e rezei bastante.
Coloquei a mão na minha saia e desci a mesma.
— Você transou com o padre? - O mesmo perguntou.
— Mais ou menos.
— Caralho, Anna. Um padre? - Se levantou. Ele começou a andar para todos os lados do meu quarto, me deixando um pouco tonta.
— Fui rezar, rezei bastante. - Sorrir.
Pode saber, eu não sei mentir.
Foi rápido a transa. Era um padre novo com um corpo malhado, cabelos com alguns cachos...
E vamos de rebolar no colo do capeta.
— Isso foi longe demais. - Andou na minha direção, segurou meu rosto entre suas mãos grandes e ágeis.
Eu sempre odiei quando ele fazia isso, eu me sinto uma formiga perto do Vitor.
— Meu amor, eu te amo muito. Muito mesmo. Mas, eu não quero continuar com esse relacionamento aberto.
— Por que não?
— Isso me machuca. Saber que seu corpo foi tocado por outra pessoa, desejado por ela... é estranho. Eu não quero te perder. Daqui a pouco, você vai perceber o quanto a vida de solteiro é melhor do que namorar com um idiota.
— Eu não vou te deixar, vida. Tudo bem então. - Me levantei, abraçando o seu pescoço. — Pelo menos, chupei uma buceta.
Meu namorado negou com a cabeça e beijou o meu pescoço.
— Eu te amo tanto, Anna. - Suas mãos foram para a minha bunda, apertando com força.
— Também te amo.
Eu amo o Vk, do fundo do meu coração.
Amo ele e o seu dinheiro igualmente.
Escutamos um barulho vindo da cozinha, pedido socorro. Oque fez atrapalhar o nosso beijo.
Vesti meu short do pijama e corri até lá.
O Thiago estava estirado no chão. Não aguentei e comecei a rir.
Seus olhos rolaram, imediatamente.
— Podem me ajudar, por favor?
— Oque aconteceu, Thiago? - o Vk falou, tentando controlar seu riso.
— Caí, porra. Me ajuda.
Eu e o Vk ajudamos o reclamão a se levantar. Colocamos o mesmo deitado no sofá com uma almofada em baixo da sua perna.
— Tá sentindo muita dor?
— Um pouco. - Sussurrou.
— Vou buscar o remédio. - Caminhei calmamente até a cozinha.
Enquanto procurava qual era a dosagem certa do remédio, o Vk me abraçou por trás. Dando um cheiro gostoso no meu pescoço com suor.
— Vamos para o meu apartamento, tenho um negócio para te mostrar.
— Sério? Oque é? - Arqueei a sobrancelha.
Eu sou muita curiosa, minhas paranóias vão aparecer daqui a pouco. Preciso de uma terapia.
— Supresa. Vai ser só eu e você. E, talvez, uma cama, chocolate, massagem... - Sussurrava enquanto beijava o meu pescoço.
Fiz questão de entregar logo o remédio do Thiago para ir logo tomar meu banho.
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Logo Você?
RomanceLilian Vasconcelos, não pensa no amor e acha que é uma coisa inexistentes. Tem várias coisa para fazer na vida ainda, não pensa nem na possibilidade de se relacionar com alguém. Sua vida é baseada em seu pai, sua madrasta e sua irmã controlan...