Cap.68

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Lilian

Enquanto tomava meu banho, pensava sobre a minha vida a partir de agora. Eu e o Thiago não estamos namorados, estamos andando pouquinho e pouquinho. Ele sabe como é difícil isso para mim e tá me deixando se acostumar. Claro, namoro não é nada complicado, mas para quem namorou só uma vez e foi uma baita embuste, sim, o namoro pode ser tornar um bicho de sete cabeças.

Estava pensando nos nomes que a Anna iria colocar nos meus filhos. Com certeza, vai começar tudo com a letra "A". Só porque eu iria colocar o nome da minha filha de Cleide.

   Espero mesmo que seja nomes descentes.

O sugar daddy entrou no banheiro, me tirando dos meus pensamentos. Ele entrou no pequeno espaço, ficando logo atrás de mim.

Sentir seus dedos subirem pela a minha coluna até a minha nuca, apertando ali.

— Vai fazer oque hoje? - Perguntou. Seus braços abraçaram a minha cintura, me puxando para perto do mesmo. Seus lábios foram para a minha nuca e seus dedos fizeram um carinho na minha barriga.

— Estava pensando em sentar em uma pessoa. Mas, acho que ela não vai querer.

— Quem é essa pessoa?

  — Não posso dizer. Isso é um segredo, você não gostaria que eu contasse quem eu quero ficar né? São tantas pessoas... - Uma de suas mãos foi letalmente, me torturando aos poucos, até a minha nuca. Segurou o meu cabelo com força, fazendo com que eu ficasse na ponta do pé e com o corpo mais colado ao Thiaguinho.

  — Vai me deixar na mão mesmo? Tenho ciúmes, pô. - Sussurrou. Senti seus lábios beijando o meu pescoço e seu pau na minha bunda.

   Ele andou um pouco para frente, me obrigando a andar junto. Me arrepiei ao sentir o azulejo do banheiro tocar os meus seios. Me vi presa entre uma parede e a um homem musculoso com um pau duro.

    Oque era pior, o pau é uma arma muito forte para uma simples camponesa como eu.

  — Eu transaria com você aqui. Chuparia seus belos seios enquanto você quicava em mim. Aí, como eu tô com saudades disso. - Um tapa foi deferido na minha bunda.

   Me deixei levar, deixei que o mesmo conduzisse a nossa brincadeirinha no banheiro.  Que na real, não iria rolar nada, não agora.

  — Bom, eu deixaria você me comer aqui mesmo. Mas, nós temos um almoço com o pessoal. É para constar, você não gosta muito de deixar seus amigos na mão, gosta?

  — Não sei você, mas eu deixaria fácil fácil eles esperando. As causas são melhores.

  — Thiago, agora não. Depois, ok? - O mesmo me soltou. Me virei encarando o seu rosto sorridente.

  — Pelo menos uma foto podemos tirar? Quero guardar algumas coisas como lembrança.

  — Vai querer mostrar a sua esposa quem você pegava quando era mais velho? - Arqueei a sobrancelha, cruzando os meus braços acima do peito. Ele passou seus braços fortes e musculoso pelo o meu corpo. 

  — Vou falar: Lilian, se lembra do dia que a gente ia transar no banheiro mas você não quis?

  — Idiota! - Tiramos a foto. Oque me fez repensar bastante, até que daríamos um belo casal. Dei tapinhas no seu ombro antes de sair daquele pequeno espaço.

   Iria esperar o queridinho do Thiago tomar seu banho para eu continuar. Ficava olhando o seu bumbum gostoso e o seu negócio balançando conforme ele se movia.

  — Você pode parar de me olhar? Eu fico nervoso, oras. - Falou.

   Antes que eu pudesse falar alguma coisa, vi o Thiago ir ao chão. Me levantei rápido e fui até o desastrado.

  — Seu idiota, tá tudo bem? Hein porra?! Responde caralho. - Falei assustada, balançando o seu corpo.

  — Tô bem, sua porra. Só escorrei na merda do shampoo.

   — Fica derrubando shampoo no chão, da nisso. - Ajudei o sugar daddy a se levantar.

  — Tá preocupada comigo? Não precisa, eu tô bem, meu amor.

  — Minha rola.

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