Cap.30

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Lilian

O Thiago falou que estava sentindo uma dor nas costas. Chamei ele para o meu quarto, fazer uma massagem.

— Deita, vou pegar o creme. - Apontei para a minha bonita cama.

Ele tirou a blusa, deixando aquelas costas musculosas exibidas para mim.

Passei o creme na mão e passei no local que ele estava sentindo a dor. Os seus músculos se contraíram na minha mão.

O Thiago soltava alguns suspiros, só mostrando que estava amando a massagem. Isso era óbvio, eu sou boa em tudo. Quem não gosta de mim? Pode marcar um tratamento, a pessoa não tá bem.

Cravei minhas unhas ali, ele se arrepiou. O Thiago tinha uma tatuagem nas costas, uma baita de tatuagem.

— Não liga para a tatuagem, fiz ela quando estava bêbado.

— Percebi. - Rir baixinho.

— Eu... vou tomar um banho. - Se sentou na cama, incomodado com alguma coisa. Não entendi com oque ele estava incomodando. Oras, é só uma massagem.

  — Posso ir com você? - Perguntei. O mesmo arqueou a sobrancelha. — A gente vai sair, e, pelo visto, nenhum dos banheiros estão vagos, só esse.

  — Eu espero, pode ir.

  — Nada disso, Thiago. Não tenha vergonha. - Empurrei ele até a porta pequena do banheiro.

   Ele tirou sua roupa. Sorrir e tranquei a porta. Não iria acontecer nada, eu espero.

  — Não me diga que está com vergonha? - Perguntei.

  — Um pouco. - Sussurrou.

   Tirei meu biquíni, ficando nua a sua frente.

   O mesmo tirou o olhar do meu corpo e entrou no chuveiro. Entrei também no pequeno espaço daquele box.

  — Você pode parar de olhar para a minha bunda? Isso é assédio! - Falou. Deferir um tapa na sua bunda redondinha.

  — Sua bunda é parte mais bonita do seu corpo e eu posso provar.

  — E olha que você já mamou meu pau. - Sussurrou.

   Revirei os olhos.

   Ele se virou. O meu olhar caiu no negócio no meio das suas pernas. Por um momento, quis tocar, mas, logo tirei esse pensamento obscuro da minha mente pura.

  — Sabe, tagarela. Tá na hora de você levar um trato. - Ele colocou a mão entre os fios do meu cabelo, me puxando para si.

  — Por que um trato?

  — Falou que gosta de sexo selvagem né? Quero te proporcionar o melhor sexo selvagem da sua vida. - Ele segurou minhas coxas, me fazendo para o seu colo. Andou até eu sentir minhas costas no azulejo frio do banheiro. Me fez arrepiar um pouco.

   Ele não me beijou, só me encarou enquanto segurava minhas belas coxas. Dei uma rebolada no negócio que tava a minha amiguinha.

  — Cadê a pessoa que vai me proporcionar isso? Não me diga que é você?

  — Sabe, as vezes queria que você só entrasse no clima. Aproveitasse. - Sussurrou, me soltou, meio decepcionado. Quando os meus pés de Cinderela tocaram o chão, sentir uma leve tontura.

   Isso que dá ficar sem comer.

   Quando a tontura passou. Encarei o Thiago, ele olhava para mim.

  — Tô falando isso porque não quero você apaixonado por mim. - Sussurrei.

  — Quem disse que eu vou me apaixonar por você? O amor não existe. Quando você diz que ama alguém você não ama essa pessoa em si, e sim a sensação boa que ela causa em você. Você ama o desejo de ser desejado. - Ele falou.

  — Oque você é? Um filósofo?

  — Para mim, cada coisa que existe nessa vida tem uma explicação. Cada pequeno detalhe foi planejando para alguma coisa dar certo.

  — Mas, esse pequeno banheiro não foi planejando para eu dar outro chá. Mil perdões.

  — Tudo beleza. Entendo o seu lado. Não vou forçar mais nada. - Falou o cara que depois de dois minutos estava me abraçando por trás.

— Licença grude, pode me deixar em paz? - Peguei o sabonete para passar no meu corpo.

— Posso não.

— Aí que ranço, saí de pertinho de mim com esse pauzinho feio!

Desliguei o chuveiro e peguei o sabonete, passando pelo o meu corpo. Olhei para o Thiago, ele estava de pau duro. Gente? O negócio cresceu demais.

— Que isso, Thiago? Faz isso dormir! Anda!

— Ele não vai dormir nem tão cedo.

— Que nojo, eu vou chutar ele!

— Chupa ele, gostosinho. - Incrível como o Thiago saí de um homem carinhoso para um tarado em questão de segundos.

— Chupa vai ser o meu joelho nesse negócio. - Apontei para o seu pau. — Você é um tarado, TARADO! Isso é ridículo, assédio!

   O Thiago se encostou na parede, só me vendo tomar banho. Ele era doidinho.

Joguei água nele. O mesmo veio até mim.

— Consigo me controlar não. - Sussurrou.

— Após comece a se controlar. Entre nós dois não vai acontecer nada. Você é só mais um que eu fico e depois jogo fora. Não se ilude não. - Apertei a sua bochecha. — Na real, nem tô ficando com você.

  Continuamos o banho, em silêncio.

   Fiz questão de terminar logo o banho e fui para o meu quarto. Ficou um baita climão.

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