Cap.74

28.5K 2.1K 772
                                    


   Estava me arrumando para ir na primeira ultrassonografia da Flávia. No caso, já tinha passado uma semana depois daquilo tudo. O menor está se mostrando um verdadeiro pai babão com uma criança que nem nasceu, Jesus.

Claro que o Thiago não ficava para trás, mas, o mesmo estava sendo babão com as minhas gazes mesmo.

Entre eu e o sugar daddy está indo bem. Estamos tentando um relacionamento, oque até agora, está indo ótimo. Fico impressionada com o quanto de dinheiro que o Thiago tem. Aliás, a bolsa da Louis Vuitton é um presente maravilhoso.

   Ele comprou faz dois dias, mais ou menos. A bolsa tá sendo até a minha foto de perfil no WhatsApp.

   Eu tento desmontar que já estou acostumada a ganhar aquele tipo de presente. Mas na verdade, não tô. 

    Contrário do meu relacionamento com o Thiago, o do Marquinhos não tá nada bem. Aquele merda ainda não se declarou para a Pérola.

   Mesmo eu achando que a Pérola sabe mas fica calada. Até porque tá bem óbvio. Mas, quem sou eu para dizer?

   Saí do quarto, logo depois de me olhar no espelho pela a última vez. Peguei minha Louis Vuitton. Fiquei com medo de ser roubada, mas aí me lembrei que tenho um sugar daddy que comprar outra se isso acontecer.

   Será que vem aí outra bolsa?
   Ainda não veio aí.
   Estava vindo aí.
   Vem aí!
   Talvez não venha aí.
   Puts, não veio ainda mas vem aí.

   Segurei a nuca do Thiago e beijei sua bochecha. Sua mão apertou a minha cintura, por dentro da minha blusa. Senti um arrepio com aquela mão grande e quente apertando a minha pele sensível.

  — Gostou da bolsa né? Vai virar parte do seu corpo agora. - Sussurrou no meu ouvido, logo, soltando uma gargalhada.

  — Queridinho, você acha que eu sou oque? Isso é uma Louis Vuitton, claro que eu vou usar  essa praga até o dia da minha morte. Não gostou? Compra outra, assim eu vou mudando conforme o meu humor.

  — Essa praga foi dividida em quarenta e oito vezes, não tenho dinheiro para nada agora.

  — Pensa comigo, pelo menos você tá me agradando. Por consideração a você, sugar daddy, só vou pedir outra bolsa dessa no natal, ok? - Ele revirou os olhos e fui em direção a cozinha.

   Ué, mas oque eu fiz? Oso um amor.

   Quando ia seguir o Thiaguinho faixa preta, o Marquinhos chamou a minha atenção.

   — Cuidado não, Lilian. No meio da noite, eu pego essa bolsa e vendo a mesma. Deve dar um dinheirão.

   — Ainda estou chocada. O Thiago nunca me deu um presente tão caro quanto isso. - A Anna apontou para a bolsa no meu ombro. — A coisa mais cara que aquele idiota me deu foi um salto para a minha formatura. Porra, isso não se faz. - Ela cruzou os braços, igual uma criança mimada.

  — Me odeia porque eu sou gostosa, que saco... nunca fiz nada para você. - A Anna revirou os olhos.

  — A Lilian tá pegando o nosso lugar na vida do Thiaguinho. Confesso tô com um pouco de medo. - Joguei uma almofada na cara da poc do Marquinhos.

  — Meu Deus, a inveja. A minha bolsa vai arrebentar de tanto olhão. Estou saindo sem nenhum "te amo, cuidado com a estrada", se eu morrer não quero nenhuma foto minha com asa não.

  — Pelo amor de Deus, Lilian. Fecha essa boca. Só fala merda.

  — Oi... você... não me ama mais?

  — Cala a boca e olha isso. - A mesma pegou o celular, digitando alguma coisa mas logo apontou para mim. — Achei essa foto. Os meninos quando a gente tá perto // quando a gente tá longe.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   O Marquinhos só revirava os olhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   O Marquinhos só revirava os olhos.

  — Meo, excloi, excloi, agora. Delete, delete, plis.

Logo Você?Onde histórias criam vida. Descubra agora