Cap.48

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Depois de muita briga, acordei o Thiago. Ele simplesmente não queria acordar.

— Vamos, queridinho. Trabalho. - Me olhei no espelho, passando a mão pelo o meu corpo.

Ah sim, eu estava uma grande gostosa. Uma calça jeans que realça as minhas coxas e meu bumbum, uma blusa branca e um salto alto.

Estava me sentindo gostosa, ninguém iria acabar com a minha autoestima. Não hoje.

— Aonde estou? - Escutei a voz do Thiago.

Olhei para o mesmo do grande o espelho na minha frente.

— Você está no meu quarto temporário, está nu porque estava com "calor". Mas, na verdade, dormiu nu porque achava que no meio da noite eu iria chupar o seu pau.

— Oras, oras, uma Sherlock Holmes. - Ele se levantou, vindo até mim e abraçando o meu corpo.

— Oque acha? - Perguntei, me referindo a roupa.

— Tá gostosa. - Beijou o meu pescoço.

— Isso eu sei, bocó. Eu sempre tô gostosa. Tô me referindo a roupa.

— Tá perfeita.

— Você é muito louco por mim, né? Why you so obsessed with me? - Cantei.

Ele riu e segurou o meu rosto, selando os nossos lábios.

— Tenho que ir, tchau sugar daddy.

Peguei minha bolsa e fui para a faculdade. Mesmo sendo um pouco cedo demais, decidi ir. Não gosto de ir cedo, ou não tem ninguém ou eu tenho o prazer de encontrar com a paty.

E como uma vingança, ela apareceu na minha frente. Sempre com suas roupas coladas e mascando chiclete. As vezes, penso que estou vivendo em algum filme da popular e da nerd.

— Trabalho hoje, Lilian. Veio preparada? - Perguntou.

— Obrigada pela a pergunta, paty. Estudei bastante. - Sorrir para a mesma e tentei passar para a minha sala.

— Boa sorte com o seu slide, preste muita atenção na aula.

Me soltou e saiu dali.

Estranhei sua forma de falar. Ela nunca foi gentil comigo.

Não liguei muito e fui para a minha sala. Depois de meia hora, aquilo já estava lotado.

Cada um apresentava o seu trabalho. Estava preocupada, pois, não tive muito tempo para deixar o meu a coisa mais bonita do mundo.

Depois de um grande tempo, o professor logo chegou no meu nome.

Fui para a frente da sala. Quando comecei a falar, esperando que o menino já estive colocado o meu pen-drive e que a tela estivesse passando o meu desastroso trabalho.

Na verdade, escutei gemidos e uma onda de risada veio pela a sala toda. Respirei fundo antes de me virar e ver oque estava no quadro.

E, como se estivesse vivendo o tempo da escola, vi o meu mundo desmoronar.

Rosto das pessoas que riram de mim ou me chamaram de puta, vieram na minha cabeça. Por um instante, me sentir enjoada.

O vídeo ainda rolava. Andei rápido até o computador e o tirei.

— Qual é, loirinha. Deixa o pornô aí. Só porque meu pau começou a ficar duro. - Gritaram.

Respirei fundo. Fechei os olhos, tentando me acalmar.

— Ela vai fazer uma demonstração. Mostra como você quicou bonito naquele pau, Lilian. Faz uma demonstração para a gente, vai.

O professor tentava acalmar a sala, mas não dava em porra alguma.

Peguei minha bolsa e saí da faculdade. Andei por um tempo até me cansar. Peguei meu celular, ligando para a única pessoa que poderia me ajudar.

— Lilian, tudo bem?

— Thiago, você pode vim me buscar? Aconteceu uma coisa... eu não tô bem. Por favor.

Logo Você?Onde histórias criam vida. Descubra agora