New destination: Seattle

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Quando chegamos no bar mais próxima da estrada - na saída da cidade - nos acomodados em uma das mesas do fundo, e uma garçonete correu para nos atender

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Quando chegamos no bar mais próxima da estrada - na saída da cidade - nos acomodados em uma das mesas do fundo, e uma garçonete correu para nos atender.

Meus olhos percorriam o local, atenta a tudo. Era lugar bacana, fazia com que eu me lembrasse de casa e do bar que meu pai havia construído, quando finalmente decidiu de estabilizar e criar uma vida em Beuafort.

Era rústico, mesmo que ainda tivesse um ar moderno. Aquela aparência de antigos bares, como cowboys e índios. Sorri fraco, era tão familiar.

— Três cervejas — Dean pareceu encantado e mostrou um sorriso para ela.

Eu o olhei. Dean, claro, tomou a decisão por todos nós.

— Como quiser, bonitão.

A garçonete de cabelos claros e gordurosos piscou lentamente para ele, antes de balançar o quadril para longe de nós.

Sam e eu nos olhamos, prestes a rir. A roupa minúscula dizia "eu quero mais gorjetas e um pouco de atenção", parecia funcionar com o mais velho dos irmãos.

Quando ela estava distante demais, Dean tirou os olhos de sua mini saia para nos olhar. Bufou quando ouviu o irmão caçoar dele:

— Queremos três cervejas!

— Ah, como quiser, bonitão!

Entrei na brincadeira, rindo ao seu lado e juntei os braços para esmagar meus peitos, como aquela garçonete tinha feito.

Sam e eu gargalhamos, a cara de Dean era impagável. A garçonete voltou com nossos pedidos e um extra para Dean.

Bati meu cotovelo amigavelmente no braço de Sam, enquanto ele segurava o riso.

— Precisam de mais alguma coisa? — ela jogou os cabelos para trás e encarou Dean outra vez, como se ele estivesse sozinho na mesa.

O sorriso presunçoso pintado pelo batom vermelho funcionava com ele.

— Por enquanto, não.

O Winchester mordeu os lábios, com o mesmo sorriso interesseiro. Era quase patético.

Ela deixou os copos de cerveja na mesa e saiu rebolando dramaticamente até outra mesa. Os olhos Dean seguiram sua silhueta até ela desaparecer entre outras pessoas no bar.

Estava prestes a quebrar de tanto rir, apoiei minha testa no braço de Sam, que tentava segurar o riso tanto quanto eu.

Seu irmão fez uma careta.

— Qual é a de vocês?! — esbravejando, ele agarrou um dos copos e começou a beber.

— Desculpe, mas isso é ridículo.

Usei a ponta dos dedos para limpar as lágrimas prestes a escorrerem dos meus olhos.

— Não tinha nada melhor para dizer a ela? — Sam soprou um riso.

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