Quando os Arcanjos descem dos Céus, a Terra se transforma em um Inferno.
Aos dezessete anos, seu destino havia sido traçado. Ela entende de armas, de carros e de bebidas, mas, principalmente, de monstros.
Allison foi abandonada por sua mãe e treina...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Abri a porta do impala, tirando uma perna e logo depois a outra. Tentava me equilibrar naqueles saltos enormes e finos, enquanto minhas pernas tremiam, me dizendo como eu parecia patética.
Agarrei o banco do impala com medo de cair bem na entrada da mansão, onde todos podiam me ver. As luzes, as câmeras, o enorme - e dramático - carpete vermelho nos aguardava.
Uma mão surgiu e foi estendida na minha direção, pensei que fosse o manobrista e, ao agarrar sua mão, vi que era o Winchester.
O meu par.
Arqueei uma sobrancelha para ele ao aceitar sua ajuda, que agarrou firme a minha mão para me ajudar a sair.
— Bem, a noite promete. — sussurrei a ele, enquanto fechava a porta.
— Se disser mais um "a" a respeito disso, eu te jogo escada abaixo.
Ele sussurrou de volta, mas sorrindo para outras pessoas como se fizesse parte daquele mundo.
— Eu vou lembrá-lo disso para o resto da vida.
Juntei nossos braços, como um perfeito casal, e subimos a enorme escadaria para podermos entrar na festa. Até mesmo os recepcionistas e seguranças usavam termos caros para combinar com a ocasião.
Um deles se aproximou, sorriu e estendeu a mão. Pensei mesmo que Dean fosse apertá-la como se fosse um comprimento, mas o que o rapaz queria mesmo era a chave do seu Chevrolet.
Segurei sua mão e entrelacei nossos dedos, apertando levemente para chamar sua atenção. Ele entendeu meu pedido e estendeu as chaves ao homem:
— Cuidado com o meu carro. — e aquilo não era um pedido, era uma ameaça. O rapaz balançou a cabeça diversas vezes, com os olhos arregalados.
Ele saiu apressado e agora podíamos entrar. Dean e eu atravessamos as portas do enorme salão, subimos as escadas, seguindo o carpete vermelho.
Parecia mesmo um grande evento em Austin, todos estavam perfeitamente espremidos em suas roupas e sorrindo para as câmeras, pensando se elas eram boas mesmo para serem publicadas.
— Posso dizer que estou orgulhosa de você. Quase. — dei os ombros, enquanto subíamos as escadas.
Dean riu, baixo e amargurado.
— Pega seu orgulho e enfia no seu-
— Certo, já me calei. — revirei os olhos ao chegarmos no topo, sorrindo para os convidados como se os conhecesse. — Você viu seu irmão e a Wendy?
— Acabamos de chegar. Como eu vou saber?
Olhamos em volta e não havia nenhum sinal deles.
De repente, Dean agarrou minha mão e dobrou o corredor. Ficamos cara a cara, e me encarou profundamente:
