One Thing Right

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Seattle

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Seattle. Meus olhos acompanharam a estrada através da janela do Impala. Havia arranha-céus e boutiques por todos os lados, banners anunciando festivais de música e comidas saudáveis.

A famosa Cidade das Esmeraldas estava nos dando boas-vindas. A placa ficou para trás, e eu fiquei aliviada por estar a um passo mais próxima do meu irmão.

Com o vidro abaixado, eu também podia sentir o vento afagando meus cabelos como faziam com as copas das árvores.

Sam trocou de lugar comigo, e estava sentado no banco de trás. Estava confortável para mim, podia esticar as pernas sem precisar me levantar, já que Dean se recusava a deixar qualquer um de nós dirigir seu carro.

Uma vez em Seattle, a nossa próxima missão era encontrar o hotel onde meu irmão estava hospedado. Eu estava ansiosa, mexia os dedos como se a distração fosse resolver os meus problemas.

Uma mão pousou no meu ombro, de repente, e me vi obrigada a tirar os olhos dos prédios para encarar Sam. Seu sorriso me dizia que estava tudo bem, e me confortava - ainda assim, nunca me senti tão culpada em toda a minha vida.

— Vamos achá-lo, não se preocupe — ele disse, enquanto covinhas marcavam o seu sorriso — Faz alguma ideia de onde ele pode ter ido, talvez um lugar muito específico?

— Sinceramente, eu não sei.

Murmurei baixinho, quase para mim mesma. Tinha vergonha de pensar que meu irmão estava desaparecido, e parecia que eu sequer sabia algo a seu respeito.

— Temos que pesquisar e checar câmeras de segurança, rastrear o cartão de crédito.

— Podemos interrogar outro policial, a Allison é boa nisso. — Dean me encarou pelo canto dos olhos, esbanjando um sorriso imbecil.

Soquei seu braço para fazê-lo calar a boca.

— Mãozinha pesada! — ele reclamou enquanto tocava o lugar onde o acertei.

— Você passou a viagem inteira falando merda, não reclame quando eu te acertar — e então encarei seu irmão — Por onde devemos começar?

— Vamos começar pelas vítimas. Se as encontrarmos, encontramos Charles — Sam voltou a se encostar no banco traseiro e suspirou — Depois, precisamos descobrir que forma ele tomou.

— Você disse que a maioria das vítimas, senão todas, eram mulheres. Certo? — Sam acenou para responder o irmão — Acham que nosso metamorfo tomou a forma de um homem?

Tudo que pude pensar era que talvez Charles fosse seu novo visual.

— É possível. — eu respondi. Dean podia ter razão, e eu odiava ter que concordar com ele — Vamos checar as casas delas. Tem os endereços, Sam?

— Estou providenciando isso agora — ele digitou e apontou para a esquerda — É por aqui.

— Bom. É caminho.

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