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O cheiro de álcool e suor fez o nariz de Dean arder

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O cheiro de álcool e suor fez o nariz de Dean arder. A música alta estava tocando, e ninguém parecia realmente se importar - estavam ocupados bebendo e gritando, claro.

Alguns homens estranhos se viraram para olhar. Não precisava pensar muito para saber que olhavam única e exclusivamente para Allison, que bufou quando se deu conta.

O Winchester olhou o estabelecimento do teto ao chão, procurando pelas garçonetes e dançarinas. Seu sorriso cresceu quando uma mulher cruzou seu caminho, piscando e sorrindo de forma indecente.

— Eu mereço... — Allison murmurou quando notou aqueles brutamontes a olhando como se fosse um pedaço de carne. — Um bar de motoqueiros bêbados e tarados. Ótima ideia, Dean, e essa foi a última vez que deixamos você escolher um lugar.

Notando a falta de resposta, ela foi obrigada a olhá-lo. Dean ainda estava de olho naquela mulher morena e de pernas longas, que continuava sorrindo para ele.

Ela suspirou com irritação.

— Desculpe, disse alguma coisa? Ah, não importa. Vamos ganhar essa grana e cair fora.

— E algum otário vai cair nessa? — ele estreitou os olhos, e aquilo significava "sim" — Certo, vamos fingir que estamos apostando. Pelo menos, até alguém perceber

— Bem, esse é o menor dos nossos prolemas.

Dean balançou a cabeça, a convidando para um jogo. Havia outros jogadores por perto, carniceiros aproveitadores atrás de um pedaço de carne - e eles tinham certeza que podiam fazer Allison de banquete.

O Winchester agarrou um dos tacos enquanto Allison organizava as bolas e o triângulo na mesa verde de veludo. Ele estava ansioso para começar, e mais ansioso ainda para ver Allison em ação. Quando ela tirou a nota de vinte dólares do bolso, Dean sabia que esse era o valor da aposta e mostrou uma nota igual aquela.

Dean tinha certeza que ia ganhar, dela e dos idiotas que a cercavam.

— Vinte pratas? Está com medo de perder? — ele alongou e estalou os dedos, sorrindo diabolicamente.

— Vinte dólares a bola.

O sorriso de Allison cresceu, confiante e brilhante. Ela brincava com aquele taco de sinuca com habilidade, como se tivesse feito isso a vida toda - e tinha mesmo.

Ela se apoiou na mesma, e Dean se sentiu desestabilizado vendo um sorriso cruel como - se não pior - que o seu. Aquilo era encantador a sua forma.

Allison era encantadora.

— O que? Está com medo? — ela perguntou quando a resposta demorou a vir.

— Querida, eu sou Dean Winchester — e sorriu —, eu não tenho medo de nada!

A Hasthings riu, alto e debochado. Aquilo o provocou como nunca tinham feito antes, e a teoria dela estava completamente certa, porque Dean respeita aqueles que o desafiam.

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