Quando os Arcanjos descem dos Céus, a Terra se transforma em um Inferno.
Aos dezessete anos, seu destino havia sido traçado. Ela entende de armas, de carros e de bebidas, mas, principalmente, de monstros.
Allison foi abandonada por sua mãe e treina...
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Pelo resto da noite, Sam e Allison juntaram suas forças para saber mais a respeito da escola de artes. Era entediante demais para apenas um deles fazer esse trabalho.
Castiel, quando sumiu outra vez, se despediu desejando uma boa noite. Ninguém fez perguntas, imaginei que todos já tinham se acostumado com isso - mas nunca ficava mais fácil.
Nesta manhã, levantamos cedo para começar o trabalho. Fomos até a lanchonete mais próxima do hotel, mas Allison parecia mais interessada em seu notebook do que no cardápio.
Gostaria que ela fosse sincera comigo e com Sam, para que pudéssemos ajudá-la. O fato de ter sido possuída por Ava mexeu com todos nós.
Foi um alívio quando Jody me ligou para me contar sobre o caso. Ela parecia ter voltado a ser a boa e velha Hasthings.
— Dean, você não vai pedir? — me peguei a observando por tempo demais, Allison apontou para o cardápio nas minhas mãos.
— Eu estou sem apetite...
Quando olhei em seus olhos, tive medo de ver Ava. Tive medo de perdê-la outra vez.
Sam arregalou os olhos com a minha reposta e olhou para Allison, antes de olhar o cardápio de novo. Ele não diria em voz alta, mas eu sabia o que se passava em sua cabeça.
— E o caso? — cocei a garganta, mudando de assunto.
— Certo... — ela arqueou as sobrancelhas levemente e apontou para a tela — Escola de Artes da Senhorita Boulevard. Essa velha morreu com noventa e cinco anos, ainda trabalhava na escola e não tem herdeiros.
— Quando ela morreu? — meu irmão quis saber.
— Em mil novecentos e oitenta e nove.
— Algum motivo especial para ela levantar do túmulo agora?
— Vai saber. — Allison dei os ombros, bebendo mais de seu café. — Talvez tenha se irritado porque trocaram seu tapete de camurça.
Suas piadas eram mesmo ruins, mas me faziam rir. Mas, no fundo, sabíamos que Allison podia estar certa.
Tirei algumas notas do meu bolso e deixei de gorjeta. Pegamos nossos casacos e saímos.
— Seja quem for, já matou duas pessoas inocentes. — Sam nos lembrou.
— A escola fica no centro da cidade? — eu perguntei.
— Sim. — a Hasthings respondeu — O que acha, FBI de novo?
— Dessa vez, não. — meu sorriso cresceu e olhei para meu irmão — Pensou no que eu pensei?
— Normalmente, não. — ele apertou os olhos.
— Espera aí, do que vocês estão falando?
Quando sorri para ela, Allison engoliu seco.
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