When The Summer Dies

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Levou mais do que alguns segundos até Allison ouvir o som da porta fechando, para o instante em que percebeu como seu coração ainda estava disparado

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Levou mais do que alguns segundos até Allison ouvir o som da porta fechando, para o instante em que percebeu como seu coração ainda estava disparado.

John não queria estar ali, não queria ouvir sua conversa com o filho, mas havia uma enorme angústia florescendo em seu peito. A dor de partir não se comparava com a dor de deixar seus filhos sozinhos outra vez.

Era por isso que estava do lado de fora, ouvindo a conversa, rezando para que Allison ficasse - embora saiba o quão complicado determinadas coisas são, ainda eram seus filhos que seriam deixados para trás.

Quando a Hasthings se sentou aos pés da cama, Dean se sentou para poder olhá-la. Tudo parecia mais fácil sem os fios e cabos o mantendo preso como um experimento de laboratório, Dean detestava hospitais.

— Nunca mais faça isso. — ela o repreendeu, séria o bastante para fazê-lo rir — Isso não é engraçado, você quase morreu.

— Não seja tão dramática, eu ainda estou respirando. — ele cantarolou de um jeito divertido, mas ela não estava rindo. Dean coçou a garganta. — Desculpe. Foi tão ruim assim?

— Foi pior.

As palavras estavam presas em sua garganta, não podia evitar. Allison sabia que aquela imagem lhe perseguiria para o resto da vida.

Dean torceu os lábios, calado. A expressão no rosto da Hasthings era dolorosa, amarga de ver.

— Merda, Dean — ela ofegou —, você deveria ter me contado sobre o colt. Vocês me deixaram de escanteio.

— Sigilo Winchester. Você conhece o procedimento, Hasthings. — o rapaz piscou, se divertindo.

O rosto de Allison endureceu e o seu sorriso sumiu. Dean coçou a garganta, ficando sério:

— Então, o que houve com você? — ele perguntou, apontando para os ferimentos em seu rosto.

— O de sempre; salgar e queimar.

Ela tocou os dedos arranhados e vermelhos. Na verdade, desde a ligação de Sam, seu corpo estava em estado de alerta. Ela mal sentia os próprios ferimentos.

Dean cobriu sua mão com a dele, envolvendo seus dedos delicadamente. Ela prendeu a respiração.

— Você ouviu alguma coisa enquanto estava desacordado? — ela mordeu o lábio ao perguntar. Gostaria de ouvi-lo dizer que sim, ao mesmo tempo que tinha medo.

— Não, nada. — Dean deu os ombros, e foi sincera. — Acho que minha mente apagou, meu pai disse que é um tipo de mecanismo de defesa... o que quer que seja. Por que, eu perdi alguma coisa?

— Seu irmão e eu estávamos discutindo para ver quem dormiria no sofá.

A chama de esperança se apagou. No fundo, estava aliviada ao descobrir que suas confissões em momentos de desespero e angústia continuariam a ser um segredo.

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