Anchor Me - part II

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Quando Dean arrombou a porta, eu entrei primeiro em busca das crianças

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Quando Dean arrombou a porta, eu entrei primeiro em busca das crianças. Sam e seu irmão correram para vasculhar o primeiro andar.

Abaixei as armas quando os encontrei na sala de estar, encolhidos atrás da mesa de jantar. O fantasma não estava mais lá.

A menina mais velha chorava agarrada ao braço do pai, e seu irmão do meio estava abraçado contra as pernas da mãe, que tentava proteger a caçula. O patriarca deu passo a frente, esticando o braço para proteger sua família.

— Vocês de novo?! — ele gritou, apontando o taco de golfe em nossa direção — Não há nenhum vazamento de gás aqui! Quem são vocês, afinal?!

— Não podemos explicar agora — Sam mostrou as mãos desarmadas, mostrando que não era uma ameaça —, mas vocês precisam vir conosco, aqui não é seguro!

— Vocês sabem o que era aquela coisa?

A mãe, que tremia segurando sua filha, olhou para mim. Prendi a respiração antes que pudesse perceber.

— É difícil explicar. — eu torci os lábios e me abaixei, desejando não assustar as crianças — Elas não estão seguras aqui.

— Onde vocês a viram?

Dean foi o último a guardar a arma, olhando para o patriarca, em busca de respostas.

— E-eu ouvi... — a jovem, e a mais corajosa, das filhas ergueu a mão, se apresentando — No quarto. Ela estava no quarto.

— Ela te disse alguma coisa, querida? — perguntei a ela, apertando os olhos com pesar.

— Não... só ficou me encarando. Foi estranho.

Suspirei e olhei para os meninos. Estávamos de acordo que nossa prioridade era tirar aquela família da casa o mais rápido possível, antes que seus pais fizessem parte da lista de vítimas de Rebeca Geller.

Estava tremendo enquanto revirava a bolsa com armas, mas ainda podia ouvir o senhor e a senhora Geller discutindo com os dois rapazes. O tempo estava acabando.

Sam era educado quando dizia a matriarca que eles corriam perigo, Dean, por outro lado, dizia que o patriarca mataria seus próprios filhos se não saísse da casa. Não importava, porque Rebeca estava ali.

Apanhei a escopeta e carreguei, disparando balas de sal para vê-la desaparecer de novo.

— A temperatura continua caindo. — avisei os rapazes, trocando o cartucho.

— Que merda foi essa?! — o senhor Geller gritou.

— Eu não tenho tempo para monólogos. — franzi as sobrancelhas, me aproximando perigosamente — Pegue seus filhos e saia dessa casa imediatamente.

As portas e janelas começaram a tremer antes de se fecharem completamente. Sam forçou as maçanetas e seu irmão experimentou chutar as persianas, mas já estávamos presos.

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