Only Not, Romeo

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Lola segurava aquele bebê como se sua vida dependesse disso

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Lola segurava aquele bebê como se sua vida dependesse disso. Quando passou por nós, pareceu ter apertado ainda mais o cobertor em seus braços, como se fôssemos algum tipo de malucos homicidas.

Joan teve a chance de segurar sua filha e a manteve perto do peito, cercando seu corpinho com o seu calor. Dava para ver que seu mundo girava em torno de Emily,

Os Winchester e eu ficamos afastados em meio aquele reencontro. Finalmente, Joan secou as lágrimas e ficou ao nosso lado.

— Esse é o Sam, seu irmão, Dean, e a Allison. — Joan nos apresentou, e acenamos um por um.

Ainda assim, sua mãe não pareceu convencida e o sorriso frágil prestes a se desmanchar entregava todo o jogo.

— Prazer em conhecê-los. — ela balançou a cabeça com um ar respeitoso, e sussurrou para sua filha: — Eles sabem sobre o Ian?

— Sim, contei tudo ao Sam.

Por um momento, mãe e filha discutiam de costas para nós, de uma forma que a pequena Emily podia nos olhar. Ela babava nos próprios dedos com uma risada gostosa de ouvir.

Fiz uma careta para ela, e a criança gargalhou - era música para meus ouvidos. Eu adorava crianças, e minha maldição era não ter nenhuma. Eu podia ter.

Mas, algo dentro de mim me impedia. Olhando para Emily, pude lembrar a mim mesma que nunca colocaria uma criança inocente no meio da minha guerra. Não faria o que fizeram comigo.

— Certo, então, Homens de Letra ainda existem... — o murmúrio de Lola nos deixou atentos.

— Você sabe sobre os Homens de Letra. — mesmo que não fosse uma pergunta, ela acenou para Dean — Como?

— Meu marido foi um Homem de Letras britânico. — franzi as sobrancelhas diante da declaração, e Lola notou porque sorriu — Não, Allison, não sou uma Mulher de Letras.

— Mulher de Letras? — a filha me encarou — Podemos fazer isso? 

— É claro que sim. — eu respondi, com amargura.

Mas isso não apagava o fato de Joan parecer uma menininha assustada se seu pai também era um Homem de Letras.

Franzi a testa para Lola e seu ar sarcástico.

— Você já sabia o que tinha matado o Ian.

— Talvez. Eu aprendi muito com o meu marido. — outra resposta para outra afirmação, Lola ergueu o queixo para nós — Independentemente, meu genro não merecia o que aconteceu com ele. Era um bom rapaz.

Homens de Letra, sempre tão dramáticos.

— Eu posso imaginar. — Dean arqueou as sobrancelhas e sorriu para mim — Bem, vou começar a pesquisar.

— Eu vou ficar. Por segurança. — Sam e seu irmão concordaram.

— Vou até a delegacia, policiais adoram chamar atenção. — sorri da mesma forma para Dean, pronta para sair atrás deles.

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