Walking Nightmare

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Não sabia como descrever a sensação de finalmente voltar para o bunker, para casa

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Não sabia como descrever a sensação de finalmente voltar para o bunker, para casa. Com minha mochila nos ombros, voltei para o meu quarto e vi que estava exatamente como deixei.

Tirei minhas botas e me sentei na cama, me atirando de costas no colchão. Senti a calmaria após a tempestade e era a melhor sensação do mundo.

Imaginei que os rapazes estariam em seus respectivos quartos, desfazendo as malas e se preparando para mais um dia de pesquisa, antes de colocar o pé na estrada outra vez.

Castiel nos deixou no meio do caminho, dizendo que tinha algo extremamente importante para resolver.

Para um anjo da guarda, ele não é do tipo muito presente.

Ouvi batidas na porta, mas não me mexi. Por falta de resposta, ela se abriu para revelar o caçula:

— Amanhã é Halloween — ele disse —, Dean está fazendo planos. Você não está animada?

— Eu deveria? Agora vocês sabem porque eu odeio o Halloween.

Sam riu baixo enquanto eu continuei estática no mesmo lugar.

— A menos que você tenha encontrado um caso muito importante, eu vou voltar para a minha existência miserável para procurar aquele demônio de olhos brancos. — arqueei as sobrancelhas quando Sam deu batidinhas no meu joelho, pedindo espaço para se sentar.

— Nem abri meu notebook ainda. Eu queria te perguntar uma coisa. — meu momento de alívio durou poucos segundos, até ele perguntar: — Você tem falado com a Wendy?

— Agora que você comentou... já faz um tempo.

Pensei a respeito e Sam pareceu decepcionado com a minha resposta.

Me sentei ao seu lado, deitando a cabeça em seu ombro para consolá-lo. Queria que Sam fosse feliz com alguém, mas esse alguém não era a Wendy. Sei o quanto ela lutou para chegar aonde chegou, e ela não merece acabar como a gente.

— Gostou dela, não é? — levantei os olhos até ele, que sorriu fraco.

— Eu não sei. — e deu os ombros quando eu ri — Então, que tal pizza para começar?

— Vou fazer café e já te encontro na biblioteca.

Esse era o nosso jeito de voltar ao trabalho e fingir que a conversa anterior nunca aconteceu.

Era mais fácil esquecer.

Levei as duas xícaras, depois de prontas, até a biblioteca. Sam já estava teclando em seu notebook, ignorando o irmão que havia acabado de chegar.

Ele usava uma camisa velha e branca que já estava manchada de óleo. Tinha graxa até em suas bochechas. Dean ficou tão impaciente com o que aconteceu no último caso que resolveu arrumar o carro sozinho.

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