Savage Daughter

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A porta se abriu de repente e a ventania me causou arrepios

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A porta se abriu de repente e a ventania me causou arrepios. Sam e Dean entraram no quarto e bateram à porta.

A expressão no rosto de ambos não era convidativa, eles estavam exaustos.

O caçula foi o primeiro a se aproximar, me entregando oito pastas da cor bege, contendo fotos e documentos. Ele ficou quieto e eu fiquei esperando.

— Minha nossa. Não fale tão depressa, ela vai ficar confusa. — Dean foi espinhoso, enquanto se sentava na cama, e me olhou — Aí estão todas as fichas, depoimentos e relatórios de onde e quando as vítimas estiveram na última vez que foram vistas.

— Deixe-me adivinhar: — eu o olhei de volta — vocês querem que eu dê uma olhada nisso?

Sam coçou os olhos, bastante cansado e bocejou, dizendo:

— Eu li um pouco. — diz ele, bem baixo — Vou ajudar, só preciso de um pouco de café.

— Vamos revezar — dei os ombros, pegando as pastas antes que ele o fizesse —, descanse um pouco.

— Perfeito, então eu posso descansar também.

Dean se deitou de bruços na cama e se espreguiçou.

Você, não. — apontei para ele, que abriu os olhos até mim — Vamos dividir o trabalho. 

Ele bufou como uma criança emburrada.

Mas, obedeceu. Ele arregaçou as mangas e se sentou ao meu lado, arrancando aquela gravata do seu pescoço.

Dean estava cansado, eu também estava cansada.

Era estranho ver Sam tão abatido daquela forma, acho que nunca o vi ficar doente. Duvido que a nevasca durante a madrugada tenha causado um resfriado.

Ele pegou uma toalha e se trancou no banheiro, depois que disse que um banho quente o ajudaria a dormir melhor. Sam não discutiu.

— O que houve?

— O que? — Dean sussurrou de volta.

— Com o seu irmão.

— Ah, ele está assim desde cedo — e revirou os olhos, enquanto separava as pastas e documentos — Sam não dorme direito há dias, é claro que isso o afetaria alguma hora.

— Eu não acho que seja apenas isso.

Dean balançou a cabeça, murmurando:

— É claro que não.

— Eu falo sério, Dean.

— Eu também. Acredite em mim: — e me olhou — ele só precisa dormir um pouco e estará bem outra vez.

O Winchester indicou a porta do banheiro com a cabeça.

— Vá para o seu quarto. Assim que ele adormecer, eu também vou.

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