Capítulo 13

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Espero que vocês gostem, porque eu fiquei bem feliz com o resultado. :)

Boa leitura!

~•~

Finalmente domingo chegou, meu único e amado dia folga. Dia de acordar tarde para compensar a correria semanal e recuperar as energias para iniciar uma nova semana. Bom, esse é um lindo sonho que não foi realizado por mim, infelizmente.

— Mamãe, o café 'tá 'ponto?

— Não chega muito perto e não, ainda não. – me dói lembrar que ela me acordou às  7h15.

Suspirei chateada.

— FaLta muito?

— Não.

— Eu 'tô com fome!

— Você 'tá sempre com fome, igualzinho seu pai. – falei rindo.

— Não é 'sempe… Só de vez em 'cando. – falou fazendo bico.

Mais alguns minutos e estava tudo pronto. Levei seu café à mesinha de centro e no momento seguinte, ela estava devorando a refeição. Voltei à cozinha e peguei o meu, sentando na banqueta.

Não demorou muito até a menina aproximar-se, me entregar o copo e pratinho. Diferente do normal, ela não voltou ao sofá, mas sim ficou em pé ao meu lado.

— O que foi? – perguntei.

— 'Nashu vem hoje?

— Hum, acho que só à noite.

— 'Po quê? – fez biquinho.

— Ele disse que tinha algum trabalho 'pra fazer e depois passaria no mercado ou alguma coisa assim. Enfim, só virá à noite.

— Hum… – olhou de um lado para outro e depois para baixo.

— Algum problema?

— Não… – falou baixinho e andou de cabeça baixa até a sala.

Estranho era pouco, resolvi observar. Os minutos passavam e apesar de rir, eu podia notar que ela estava desanimada. Lavei a louça e fui descobrir qual era o problema.

— Fala o que aconteceu.

— Nada...

— Aconteceu alguma coisa?

Ela engatinhou e sentou no meu colo, com uma perna em cada lado.

— A tv disse que hoje é "Dia 'do Pais."

Já? Eu tinha esquecido completamente da data. Bom, óbvio que eu ia esquecer. Comemoramos apenas o "Dia das Mães", que sempre foi perfeito. Será que ele não viu televisão? Talvez nem tenha se ligado nisso, afinal, nunca comemorou também. 

— Você 'tá com saudades do Natsu?

— Não… – deitou a cabeça no meu ombro.

— Quer que ele venha agora?

 'Xim… – fungou.

— Ei, ei. – segurei seu rosto com ambas as mãos e sequei algumas lágrimas com o polegar. — Não precisa chorar. Se você ligar e disser que 'tá com saudades, ele virá na mesma hora.

— Eu não 'tô com 'xaudade. – mais um biquinho. Não resisti e o beijei, o que me rendeu um risinho.

— Então… Já sei! Liga 'pra ele e diz que você quer que ele venha, mas não 'tá com saudades.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora