Capítulo 82

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~Vocês estão oficialmente convidados para esse grande evento. ~

~Músicas nas notas finais (❤️).
~Eu narrando.

Boa leitura!

~•~

Depois de longos meses de ansiedade, o grande dia finalmente chegou.

Natsu estava em seu apartamento, olhando o reflexo no espelho e conferindo os últimos detalhes do traje.

Dragneel estava lindo e ninguém podia negar isso.

Ele ajeitou a gravata, deixou o quarto e parou na frente da mãe, que estava sentada no sofá. Grandine o observou e sorriu. Sua visão embaçou e ela precisou segurar as lágrimas.

— E então? – abriu os braços e deu uma volta.

— Lindo, filho.

A mais velha não referia-se apenas as roupas ou o porte de príncipe que o filho tinha, mas sim ao sorriso e olhar que demonstravam toda a felicidade que ele estava sentindo.

— Obrigado, mãe. Ah, eu 'tô tão nervoso. – riu. — Cadê meu pai? 

Foi a vez da mulher rir.

— Ele saiu 'pra tomar um ar. – franziu as sobrancelhas. — Igneel 'estava tão nervoso que o mandei sair ou eu ficaria louca.

Grandine estava tão feliz pelo filho. 

Ela e o marido nunca poderão apagar ou compensar o que fizeram, mas com certeza estão dando o máximo de si para evoluir como seres humanos.

Viram Igneel passar pela porta com uma mão no bolso, a gravata solta em volta do pescoço e os primeiros botões da camisa social abertos.

Um belo homem de meia idade.

— Você está bonito. – disse ao filho.

— Obrigado. – sorriu. — Mais calmo?

— Nada. – negou. — Não é todo dia que a gente casa um filho. – riu. — Mas com certeza eu estou muito mais calmo do que você.

— Nem me fala. – estendeu a mão e mostrou que tremia. — Será que a Lucy 'tá pronta?

Não, ela não estava.

Havia quatro pessoas no apartamento de Lucy naquele momento: ela, Júvia, Nashi e Romeu. Gray foi à casa dos pais. As duas crianças estavam no sofá, assistiam desenho e conversavam animadamente sobre qual personagem era mais forte. Enquanto isso as mais velhas cuidavam dos últimos detalhes.

— Você 'tá linda, amiga. – sorriu. — Vamos recapitular: algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul. – Júvia disse olhando para a amiga.

Esse dito é muito antigo e que como toda a tradição não é algo obrigatório ou que ainda seja feito nos dias atuais, mas Lucy sempre gostou de como soava.

— Algo velho.

Mostrou o pulso onde havia enrolado o medalhão de prata da sua mãe. Dentro do pingente tinha uma foto do casamento de seus pais. 

— Algo novo.

Passou as mãos pelo vestido.

— Algo emprestado.

Tocou os brincos que a amiga emprestou e sorriu para ela.

— Algo azul.

Levantou o vestido e tocou a delicada pedra que enfeitava sua liga.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora