Capítulo 11

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Espero que gostem! :)

Boa leitura!

~•~

Acho que o almoço nunca foi tão rápido quanto hoje. Nashi nem mastigava direito, diversas vezes precisei dizer a ela que fosse mais devagar.

— 'Nashu já 'chego?

— Não, mas já deve estar vindo. 

— 'Eie 'tá 'demoiando muito. – cruzou os braços e olhou para o relógio, como se soubesse ver as horas.

— Ele não 'tá demorando, você é que 'tá com muita pressa.

Natsu não almoçou conosco, ele disse que precisava fazer uma coisa primeiro e almoçará por lá mesmo.

— Ouvi um 'baiuio, acho que 'eie 'chego.

— Não chegou. Agora para de mexer as pernas ou não vou conseguir calçar seu tênis.

Como hoje é um dia especial, deixei que ela escolhesse as roupas e o resultado foi: um vestidinho azul, shortinho branco e all star rosa. Pediu para que eu fizesse uma trança nela e em mim, ela queria que estivéssemos parecidas.

— Pronto! Minha princesa 'tá muito linda!

— Mamãe 'tamém!

— TamBém.

— Mamãe tamBém.

Sorri e dei um beijinho em seu nariz. De repente, o som da campainha soou pelo apartamento.

— 'Eie 'chego! 'Eie 'chego! – ela saiu correndo.

— Calma, Nashi, primeiro tem que ver quem é. – eu andava calmamente e parei atrás dela.

— 'Nashu, é você? – ela grudou o ouvido na porta e eu ri. — 'Eie 'faio que é 'eie. 'Abe! 'Abe!

Abri a porta e senti como se tivesse voltado no tempo.

— Oi meninas. Demorei?

— Não demorou. Uma certa pessoa era que 'tava muito ansiosa. – ri.

— E aí, vamos?

— 'XIIIIIM!

— Espera. Você já fez xixi? – ela negou. — Então vai lá.

— Não 'queio 'faze xixi.

— O quê? – a olhei.

Ela correu para o banheiro.

— Você 'tá linda, como sempre. – corei.

Bom, eu já tenho uma filha com esse homem, mas não consigo evitar me sentir envergonhada com seus elogios.

— Obrigada. Você também 'tá.

Ele pegou minha mão e beijou o dorso.

— 'Ponto. – voltou ajeitando o vestido.

Saímos os três do apartamento e fomos em direção ao carro dele. Abri a porta traseira e me surpreendi ao ver que ele estava bem preparado.

— Você comprou uma cadeirinha?

— Finalmente, né? Era perigoso ela ficar viajando no seu colo. Sem contar que, com as duas aí atrás, eu mais parecia o motorista particular de vocês. – riu.

— E não é? – brinquei.

— O que é isso?

— É uma cadeirinha, um banco só 'pra você.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora