Capítulo 73

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Se eu me empolguei? Imagina, apenas escrevi o maior capítulo até agora hehehe

Espero que gostem! ^^

~Eu narrando.

Boa leitura!

~•~

Nashi estava formada em sua fila, junto com as outras crianças da turma da qual ela faz parte. A menina fungava, suspirava e secava as lágrimas.

Sim, ela chorou e muito.

Antes de chegar à escola, estava divertido, mas quando entraram e a menina percebeu que teria que separar-se de sua mãe, as coisas mudaram completamente. Ela chorou por isso, afirmando que não queria de forma alguma. Lucy precisou usar todo o seu poder de persuasão para fazê-la ir até seu lugar.

Engana-se quem pensa que apenas Nashi estava chorando. É possível afirmar que todas as crianças da creche estavam e também alguns da Educação Infantil, turma que "pertence" a Lucy.

Nashi não estava gostando nada, nada de ver sua mamãe secando as lágrimas de outras crianças e fazendo carinho em seus rostos. Ela também chorava e sua mãe não estava fazendo o mesmo pela filha.

Duas filas depois, Lucy pensava no olhar que a menina lhe direcionava. Este que poderia muito bem abrir um buraco na sua cabeça, de tão intenso era.

"Ciúmes."

A loira olhou sua filha e lhe mandou um beijinho no ar. Ao perceber esse gesto, Nashi sorriu e retribuiu o beijo.

— CHEGOU A HORA. – a mulher na frente da fila falou. — COLOQUEM ESSE BRAÇO AQUI NO OMBRO DO AMIGUINHO DA FRENTE. – a mulher levantou o braço direito e mostrou como fazer.

Todos começaram a andar, menos Nashi, ela não sabia o que fazer. Sua mãe sempre lhe disse para não seguir estranhos, como que ela ia atrás dessa mulher? A menina olhou desesperada para Lucy, que fez um "joinha". Se sua mamãe mandou ir, então ela vai. A cada passo que dava em direção ao prédio, Nashi olhava para trás e via sua mãe acenando para si. As lágrimas rolavam pelo rostinho pequeno e ela acenava de volta.

Engana-se quem pensa que Lucy não queria chorar ou chorou. A loira apenas foi muito discreta e também não podia mostrar suas lágrimas a pequena, pois isso pioraria a situação. Ah, seu coração de mãe não aguenta essas coisas.

Enquanto isso, Nashi seguia seu caminho. A mulher de fios brancos que puxava a fila, cantava uma música que ela nunca ouviu, mas gostou. Fazia barulho de trem e a rosada gosta desse transporte. Ele é muito rápido.

"Vou dar o meu melhor! A mamãe e o papai vão ver!"  era isso que Nashi pensava enquanto seguia.

Os desenhos nas paredes foram as primeiras coisas que as crianças notaram ao entrar na sala de aula. A segunda coisa, foram os quadrados coloridos espalhados pelo chão. A terceira coisa, foram as mesas mesas brancas, rodeadas por cadeiras coloridas.

"NOSSA!"

"Que legal!"

"Não gosto de verde!"

"Rosa, eca!"

Esses eram apenas alguns dos pensamentos que as crianças estavam tendo ao olhar em volta.

Nashi parecia um animalzinho arisco. Olhava, reconhecia o terreno e tentava encontrar-se. Ela não queria admitir, mas achou tudo muito legal e sentiu vontade de brincar na amarelinha que viu do lado de fora da sala.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora