Capítulo 39

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✨Tá tudo tão tranquilo... até parece que tô preparando o terreno pra algo ruim. Hehehe✨

Boa leitura!

~•~

Nossa manhã de domingo está sendo animada e tranquila, do jeitinho que eu gosto. A semana passada foi difícil, tanto pela saudade quanto pelo pensamento de que agi errado. Isso era o que meu coração dizia, já minha mente insistia que fiz certo. Acho que não importa qual escolhi seguir e sim o bom resultado.

Dobrei a manga da camisa social que desdobrou. Eu gostei tanto de usar a camisa dele que agora mesmo estou usando uma que estava perdida por aqui.

Virei e me peguei novamente observando a brincadeira dos dois, algo que eles estão fazendo há bastante tempo. Nesse momento, Natsu está de quatro no chão, com Nashi sentada em suas costas e segurando seu cabelo. Ela ria como se não houvesse amanhã.

— Vai, 'cavaiio! Iiiiiiiih 'Iaaaaa! – sempre que ela fala "Ih Rá", eu me engasgo com saliva.

Muito fofa essa minha filhota.

— Mamãe, 'qué 'binca de 'cavaiio também?

— Não, eu não gosto dessa brincadeira. – falei rindo.

— Mentira sua! Sei muito bem que você gosta de brincar de cavalinho.

Não acredito que ele mandou essa na frente dela.

— Tem que chutar o cavalo, filha, senão ele não anda.

— Não 'xabia, mamãe. – levantou e desceu forte o pé na lateral do corpo grande.

— Ai! – ele gemeu.

Eles brincaram por mais alguns minutos até que Natsu cansou. Ele a deixou no sofá e ligou a televisão.

— Sabe, me sinto mais leve depois da nossa conversa. – pegou água na geladeira. — E minhas costas estão doendo. – ri.

— Será a idade chegando? – brinquei. — Eu 'tô feliz por termos nos entendido. – sorri. — Ah, lembrei, seu apartamento é muito bonito. Precisava ver como Nashi ficou empolgada com a banheira. Sabe, foi a primeira vez que ela viu uma.

— Quando quiser, você já sabe onde fica. Mi banheira, es su banheira. – riu.

— Vou lembrar disso.

Natsu andou lentamente e parou atrás de mim. Suas mãos apertaram meu quadril, pressionando nossos corpos. Seus braços rodearam minha cintura, me prendendo entre o corpo grande e a pia. 

— E você, gostou dela? – sussurrou e deu um beijo na minha nuca. — Eu quase não a uso, sou mais o chuveiro, mas quando 'tô ali, minha mente viaja. Adivinha 'pra onde? Adivinha em quem? Adivinha no que eu penso? Adivinha o que eu faço? – perguntou fazendo carinho na minha barriga, ainda por cima de blusa.

Seus dedos atrevidos encontraram espaço entre os botões e adentraram a peça, senti seu toque diretamente e isso me arrepiou. Logo sua palma tocou minha barriga, só então notei que ele havia aberto alguns botões.

— Hein? – outro sussurro. 

Passou as curtas unhas pela área, subiu e desceu até chegar ao cós da minha calcinha, brincou com o elástico. 

— Hum… – gemi baixinho e mordi o lábio inferior. — O que você faz? – disse baixinho.

— Não consegue adivinhar?

Eu estava presa em seus braços e quando ele pressionou mais seu corpo contra o meu, senti o quão duro estava. Natsu se esfregava descaradamente em mim.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora