Capítulo 44

55 9 7
                                    

Lucy trintou! 🎉😊

~Natsu narrando.

Boa leitura!

~•~

Hoje é aniversário da minha loira. 

Nesses últimos dias, planejei fazer um café da manhã especial e surpresa. Ontem, antes de vir para cá, comprei algumas coisas mercadinho e as deixei dentro da minha mochila, tudo para que ela não visse e deu certo.

Consegui, com muito custo, acordar e levantar primeiro do que ela. Nem acredito que Lucy não despertou, mas agradeço por essa raridade.

Preparar tudo sem fazer barulhos altos, esse é o verdadeiro desafio. Com todo o cuidado, peguei e separei tudo o que usaria.

— Ok. – mas então eu tive uma ideia e espero que dê tempo para tudo. — Que a sorte esteja ao meu lado.

Deixei o apartamento e caminhei rapidamente até uma floricultura que fica ali perto. Escolhi uma orquídea branca, que representa muito bem meus sentimentos. No caminho de volta, resolvi comprar um desses bolos caseiros e por isso dei uma passada na padaria. Acabei comprando além disso, demorei mais que o planejado e por isso torci muito para que ela não tenha acordado. Ao chegar, suspirei aliviado ao ver que não havia ninguém de pé.

Com o café pronto, era hora de montar a "mesa". Forrei a bancada com uma toalha que peguei escondido ontem no armário. Coloquei a garrafa de café, os pães de forma, as torradas, manteiga, suco, frutas, os frios e mais algumas coisinhas.

Agora é só esperar.

Quando a porta do quarto abriu, apressei-me e parei na frente, impedido as duas de passar ou ver minha surpresa antes do tempo.

— Eu 'queio 'passa! – fechei as pernas quando ela tentou passar entre elas.

— Bom dia, Nashi.

— Bom dia, papai. – fez bico.

— Antes de qualquer coisa, as duas já 'pro banheiro escovar os dentes.

— Quê? – Lucy perguntou confusa.

— Vão, vão, vão! – a empurrei com a mão e Nashi com o joelho.

— Ai, meu 'baço! – reclamou.

— Nat… – fechei a porta.

Nashi está me chamando de "papai" novamente. Não fiz nada de diferente e depois de alguns dias, as coisas voltaram. Só faltei soltar fogos quando a ouvi me chamar assim. Foi muito emocionante, quase como da primeira vez.

— Pronto. – ela disse ao abrir a porta. — Higiene feita. Podemos passar? – neguei.

Parei na sua frente e cobri seus olhos. Nashi nos encarava de forma interrogativa e eu levei o dedo aos lábios, num pedido mudo de silêncio. Andamos os três até a bancada e pude ouvir o sussurro surpreso da menina.

— Parabéns, meu amor! – sussurrei no seu ouvido e deixei um beijo no pescoço.

Descobri seus olhos e observei a reação que eu tanto queria. Os olhos dela brilharam, assim como aquele belo sorriso.

— Nat…

Segurei seu rosto e selei nossos lábios.

— Feliz aniversário, Luce!

— Eu a…

Selei novamente nossos lábios.

— Posso 'oia? – Nashi cobria os olhos.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora