Espero que gostem!
Boa leitura!
~•~
"AAAAH!"
Abri os olhos ao ouvir o grito que eu reconheceria mesmo que estivesse em coma. Procurei Nashi na cama, mas ela não estava ali e sim chorando no chão.
— M-Mamãe, eu caí da cama. – disse choramingando e levantando.
— Eu sei, vem cá. – a ajudei a subir e a deitei em cima de mim.
Será que Natsu não está no apartamento? Não apareceu até agora.
— Deixa eu dar um beijinho 'pra passar a dor. – beijei sua testa e fiz carinho em seus cabelos. — Passou?
— 'Xim… – fungou.
— Deixa eu te contar um segredo. – ela aproximou o ouvido da minha boca. — Feliz aniversário, meu amor! – a abracei e dei um beijo estalado na sua bochecha.
— 'Bigada. – riu e me abraçou.
Peguei o telefone e vi que já era 9h30. Uau, dormimos muito, mas eu ainda me sinto cansada. Não devia ter me deixado seduzir por Natsu durante a madrugada.
De repente, Nashi sentou na minha barriga e tinha esse ar de espanto no rosto.
— 'Seiá que o Papai Noel passou enquanto eu 'domia?
— Quer ver? – assentiu e só faltou pular da cama.
Ao passar pela porta do banheiro, ouvi o chuveiro e me senti aliviada. Então foi por isso que ele não apareceu.
— Oia, mamãe, 'eie passou! – correu até a árvore. — 'Oia quanto 'pesente! – ela estava abismada.
— Primeiro você tem que ver se são todos seus. Vai que ele deixou um 'pro seu pai também.
— E 'pa você também. 'Lemba que 'eie 'sempe deixa um 'pa você?
— É verdade.
A porta do banheiro abriu e Nashi correu como um foguete para dentro do cômodo vazio.
— Vem 'escova os dentes, mamãe.
Passei por Natsu, que claramente não estava entendendo nada e na hora que abri a boca para explicar as coisas, Nashi puxou a porta e ela bateu.
— Que falta de educação, Nashi! Eu ia falar e ainda fechou a porta na cara do seu pai! – briguei.
— Desculpa. – olhou para o chão.
— Olha 'pra mim, que eu 'tô falando com você. – me olhou. — Se fizer algo assim de novo, vai ficar de castigo.
— Eu não faço mais!
— Acho bom mesmo! Eu hein!
Depois de terminar nossa higiene matinal e necessidades, deixamos o banheiro. A menina já havia desfeito o bico que minha chamada de atenção fez nascer.
— Não vai falar comigo não? – perguntou assim que viu Nashi ir para a árvore.
— Bom dia, papai! – correu até o pai, deu um rápido beijinho nele e ia se afastando, mas ele a impediu.
— Parabéns, princesa Nashi! – a pegou por trás e ela riu.
— 'Bigada. – sorriu e assim que seus pezinhos tocaram o chão, ela correu até a árvore.
Ninguém ganha do bom velhinho.
— Bom dia, meu amor. – me deu um selinho.
— Bom dia. – devolvi o selinho.
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A Mistura Perfeita
Romance[EM REVISÃO] Por causa do conservadorismo, as pessoas da cidade não gostavam de Lucy e sua liberdade, mas ela sempre suportou tudo, mesmo sendo difícil, pois possuía o apoio de quem realmente importava: sua mãe e namorado. Infelizmente, a vida não...