E com esse capítulo, eu me despeço. 😊
Boa leitura!
~•~
Lucy teve um mini ataque no dia em que desconfiou que estava grávida e por isso estranhou sentir-se chateada quando o resultado do teste da farmácia deu negativo. No mesmo dia, à noite, seu sangue desceu e ela sentiu-se pior, pois a hipótese de gravidez foi totalmente descartada. Só então a loira deu-se conta de que sim, ela queria mesmo engravidar naquele momento.
Quanto a Natsu, ele também sentiu aquele negativo. Diferente da loira que pôs seus sentimentos em palavras, ele os guardou para si. Não por não confiar na esposa ou por não querer falar, longe disso, mas achou que caso dissesse algo, acabaria jogando um peso a mais nos ombros dela e não queria isso. A Lucy parecia muito chateada com a situação e a última coisa que o rosado queria era que ela pensasse que ele a culpava por algo.
— Mamãe, que 'caio, né? – abanou-se com as mãos.
— Muito.
— 'Seiá que alguém pode 'moie de 'caio?
— Pode. – a menina arregalou os olhos e a mais velha riu.
Nashi estava em choque com sua nova descoberta. Ela sempre pensou que era impossível alguém morrer mesmo de calor.
— 'Séio?!
— Sim. É muuuito raro, mas pode acontecer.
Hoje era feriado e como o dia estava muito quente, a família decidiu passar a tarde no parque. O local era arborizado e isso ajudava a amenizar um pouco o calor. Outras pessoas tiveram a mesma ideia e por isso foi difícil encontrar uma boa sombra para ficar.
— Naquela hora, Júvia falou o que sobre o processo? Você ia dizer, mas Nashi interrompeu.
— Ah é, verdade. – lembrou. — Me disse que alguns bens do Makarov foram à leilão e ela acredita que logo meu dinheiro sai. – fez um "v" com os dedos. — Ele deve estar pu- "p" da vida. – gargalhou.
— Ótimo. Quanto mais "p" ele estiver, mais feliz estaremos. – eles riram.
O casal estava juntando para comprar a tão sonhada casa própria. Viver no aluguel para sempre era algo que não queriam. O dinheiro da causa será uma grande contribuição para seus planos.
— Nem 'tá ventando, né? – Nashi disse, jogada na grama com os braços abertos. — 'Cando vão 'iga a 'cachoeia?
A menina continuava reclamando e Lucy estava a ponto de explodir com ela.
— Ah, olha, o trailer abriu. Vocês querem alguma coisa? Água? Sorvete? Refrigerante? Suco?
— Eu quero paciência. – a loira disse e riu.
— 'SOVETE DE C- – gritou e o pai chamou sua atenção por isso. — 'Sovete de 'chocoiate.
— Traz duas garrafas de água 'pra mim. – ela recebeu um olhar de interrogativo. — É, duas. Eu 'tô com muito calor. – ele riu e foi.
A verdade é que altas temperaturas nunca foram amigas de Lucy, a menos que ela estivesse trancada numa sala com ar condicionado. O calor a deixava letárgica. A loira estava começando a sentir a cabeça doer e o estômago embrulhar, claros sinais de uma crise de enxaqueca. Agradeceu mentalmente por ter ido de top por baixo, pois tirou a blusa para tentar refrescar.
— Oh, mamãe, todo mundo vai 've seus peitos. – Nashi pôs as mãos nos seios da mãe, enquanto olhava para os lados.
— Isso é um top, filha. Não tem problema aparecer, ele serve 'pra isso mesmo. – disse rindo. — Tão cuidadosa. – deu um beijinho na testa da menina. — Se você quiser, pode tirar a blusa. Daqui a pouco vão ligar a água mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Mistura Perfeita
Romance[EM REVISÃO] Por causa do conservadorismo, as pessoas da cidade não gostavam de Lucy e sua liberdade, mas ela sempre suportou tudo, mesmo sendo difícil, pois possuía o apoio de quem realmente importava: sua mãe e namorado. Infelizmente, a vida não...