Capítulo 97

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Oioioioi, meus amores.

Boa leitura!!

~•~

Nashi estava doente.

Ela tinha ido brincar com os gêmeos na casa da Levy e no meio da tarde, Lucy recebeu uma ligação da amiga, dizendo que a pequena estava com febre. Natsu foi buscá-la e era impressionante como a menina já tinha o semblante caidinho, bem diferente de quando saiu naquela manhã.

Assim que Nashi entrou em casa, ela foi em busca do colo de sua amada mãe, queria carinho, mas encontrou a loira amamentando o irmão. Não demorou nada para que começasse a fungar e deixasse algumas lágrimas caírem. 

— Por que você 'tá chorando? – Natsu perguntou e não teve resposta.

Lucy entendeu na hora e suspirou. Não podia tirar o filho do peito, pois ele tinha começado a mamar naquele momento. Ela ajeitou o corpo e bateu na outra coxa livre.

— Senta aqui. – Nashi o fez rapidamente e a loira deixou um beijo na testa da filha. — Oh, meu amorzinho. 'Tá doendo em algum lugar?

— 'Miia cabeça e 'miia 'gaganta. – fungou.

Natsu foi ao banheiro pegar o remédio infantil para dor e febre. Depois de muito procurar, ele lembrou que tinham mudado os medicamentos de lugar, já que Nashi ficava sozinha no banheiro e era uma criança muito curiosa.

Elijah franziu as sobrancelhas ao perceber sua irmã ali e tentou empurrá-la com os pés.

— 'PAIA! – ela gritou chorando e o menino tremeu.

— Ei, não grita com ele. – Lucy disse. — E você, para de implicar com sua irmã. – deu um tapinha na coxa do menino. – ele largou o mamilo e reclamou, mas logo já estava mamando.

Nashi chorou ainda mais e correu para o quarto, quase esbarrando em Natsu no caminho.

— O que foi isso?

— Manha. – suspirou. Olhou para Elijah e ele estava sorrindo para ela. — Eu 'tô rindo 'pra você? – perguntou séria e o menino desviou o olhar, mesmo sem ter entendido o que a mãe disse.

Natsu foi atrás da filha, precisava dar o remédio antes que ela dormisse. Quando ele entrou no quarto, a menina estava com o rosto no travesseiro e por isso o som do choro saía abafado.

— Minha princesa, aqui o remédio. – ela negou com a cabeça. — Não faz assim. Vem cá. – segurou a menina pelo braço, a fazendo sentar na cama e em seguida entregou o copinho com o líquido sabor cereja. 

— Não 'queio. – falou manhosa.

— Você quer melhorar? – assentiu. — Então precisa tomar o remédio direitinho. – ela tomou sem reclamar, pois o gosto era bom.

Nashi subiu no colo do pai e o abraçou.

— Eu 'queio a mamãe. – choramingou. — Só 'eia sabe fazer a dor passar. – soluçou.

Natsu passava a mão pelas costas da filha. Ele deitou, ainda agarrado com ela e continuou os carinhos.

— Eu também posso fazer a dor passar.

Era o máximo que ele podia dizer. Falaria o quê?

"Olha, sua mãe está ocupada com seu irmão e por isso não pode ficar contigo, mesmo você estando doente."

Sem condições dele dizer algo assim, mesmo que em partes fosse verdade.

— Eu sei, mas… mas a mamãe sempre fez a dor passar. D-Desde que eu era um 'bebeziio. 

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora