Oioioioi, meus amores.
Boa leitura!!
~•~
Nashi estava doente.
Ela tinha ido brincar com os gêmeos na casa da Levy e no meio da tarde, Lucy recebeu uma ligação da amiga, dizendo que a pequena estava com febre. Natsu foi buscá-la e era impressionante como a menina já tinha o semblante caidinho, bem diferente de quando saiu naquela manhã.
Assim que Nashi entrou em casa, ela foi em busca do colo de sua amada mãe, queria carinho, mas encontrou a loira amamentando o irmão. Não demorou nada para que começasse a fungar e deixasse algumas lágrimas caírem.
— Por que você 'tá chorando? – Natsu perguntou e não teve resposta.
Lucy entendeu na hora e suspirou. Não podia tirar o filho do peito, pois ele tinha começado a mamar naquele momento. Ela ajeitou o corpo e bateu na outra coxa livre.
— Senta aqui. – Nashi o fez rapidamente e a loira deixou um beijo na testa da filha. — Oh, meu amorzinho. 'Tá doendo em algum lugar?
— 'Miia cabeça e 'miia 'gaganta. – fungou.
Natsu foi ao banheiro pegar o remédio infantil para dor e febre. Depois de muito procurar, ele lembrou que tinham mudado os medicamentos de lugar, já que Nashi ficava sozinha no banheiro e era uma criança muito curiosa.
Elijah franziu as sobrancelhas ao perceber sua irmã ali e tentou empurrá-la com os pés.
— 'PAIA! – ela gritou chorando e o menino tremeu.
— Ei, não grita com ele. – Lucy disse. — E você, para de implicar com sua irmã. – deu um tapinha na coxa do menino. – ele largou o mamilo e reclamou, mas logo já estava mamando.
Nashi chorou ainda mais e correu para o quarto, quase esbarrando em Natsu no caminho.
— O que foi isso?
— Manha. – suspirou. Olhou para Elijah e ele estava sorrindo para ela. — Eu 'tô rindo 'pra você? – perguntou séria e o menino desviou o olhar, mesmo sem ter entendido o que a mãe disse.
Natsu foi atrás da filha, precisava dar o remédio antes que ela dormisse. Quando ele entrou no quarto, a menina estava com o rosto no travesseiro e por isso o som do choro saía abafado.
— Minha princesa, aqui o remédio. – ela negou com a cabeça. — Não faz assim. Vem cá. – segurou a menina pelo braço, a fazendo sentar na cama e em seguida entregou o copinho com o líquido sabor cereja.
— Não 'queio. – falou manhosa.
— Você quer melhorar? – assentiu. — Então precisa tomar o remédio direitinho. – ela tomou sem reclamar, pois o gosto era bom.
Nashi subiu no colo do pai e o abraçou.
— Eu 'queio a mamãe. – choramingou. — Só 'eia sabe fazer a dor passar. – soluçou.
Natsu passava a mão pelas costas da filha. Ele deitou, ainda agarrado com ela e continuou os carinhos.
— Eu também posso fazer a dor passar.
Era o máximo que ele podia dizer. Falaria o quê?
"Olha, sua mãe está ocupada com seu irmão e por isso não pode ficar contigo, mesmo você estando doente."
Sem condições dele dizer algo assim, mesmo que em partes fosse verdade.
— Eu sei, mas… mas a mamãe sempre fez a dor passar. D-Desde que eu era um 'bebeziio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Mistura Perfeita
Romansa[EM REVISÃO] Por causa do conservadorismo, as pessoas da cidade não gostavam de Lucy e sua liberdade, mas ela sempre suportou tudo, mesmo sendo difícil, pois possuía o apoio de quem realmente importava: sua mãe e namorado. Infelizmente, a vida não...