A Mistura Perfeita

Capítulo 93

Espero que gostem!! 😊

~Eu narrando.

Boa leitura!

~•~

Lucy completou suas 40 semanas, 9 meses, e nada do bebê nascer. Ela sabia que estava no tempo, pois o prazo ideal era até 42 semanas, mas queria logo que a criança nascesse. Estava ansiosa para ver o rostinho de seu filho e também queria sair do status "gestante".

- Essas últimas semanas demoram tanto a passar. - reclamou mais uma vez.

Estava sendo complicado para dormir, pois era difícil encontrar uma posição.

Estava sendo complicado para andar, pois não tinha disposição.

Estava sendo complicado para ficar sentada, pois as costas doíam.

Estava sendo complicado para transar, pois sentia incômodo.

- Eu 'tô com fome. - a menina subiu no sofá e deixou um beijo na bochecha da loira.

Lucy queria responder: "vai lá e se vira", mas não faria aquilo com sua bebezinha.

Até para ser mãe estava sendo complicado.

Com muito esforço e completamente sem vontade, ela levantou e foi preparar o almoço da sua filha. Na verdade, não tinha nada a ser preparado, pois Natsu fez tudo antes de sair. Ela precisava apenas esquentar no microondas.

- Aqui, filha.

- 'Obigada.

Lucy suspirou ao sentar no sofá.

- 'Tô com saudade do seu pai. - choramingou.

Era sábado e Natsu tinha ido trabalhar. Ele não queria ir, mas foi preciso. Dragneel prometeu a si mesmo que voltaria antes das 16 horas e estava fazendo o possível para cumprir. A verdade era que ele não queria deixá-la muito tempo sozinha.

- Vou tomar banho. - ela disse e a menina assentiu.

Nashi achava tão engraçado o jeito que sua mãe andava ultimamente. Ela parecia um pato. Claro que nunca contaria isso a alguém.

Quando Lucy sentiu as contrações, percebeu que era a hora de encerrar o banho. Ela tratou de acalmar-se, havia tido alarmes falsos antes. Com muito cuidado saiu do box e vestiu seu vestidinho solto. Ao deixar o banheiro, a loira foi direto para a cama. Deitou, respirou fundo e contou as contrações, percebendo que conforme o tempo passava, ficavam mais longas e o intervalo entre elas diminuía.

- NASHI, VEM TROCAR DE ROUPA!

Respirou fundo quando outra contração foi sentida.

- Mas e-

- "Mas" nada. O bebê vai nascer.

- AI MEU DEUS DO CÉU! O BEBÊ? AI MEU DEUS! E 'AGOIA?! - desesperou-se e começou a tirar o pijama.

E se o bebê decidisse nascer naquele momento? Ela viu no desenho que precisava de água quente e panos limpos, mas não sabia o que fazer com eles.

- Arg!

Ao passar pela sala, Lucy pegou a bolsa do bebê, que eles deixaram estrategicamente no canto do sofá. Ela apertou uma das almofadas quando sentiu dor.

As duas conseguiram pegar um táxi e Lucy gritou para que ele fosse o mais rápido possível até a maternidade. Não precisava ser um gênio para entender o que estava acontecendo ou melhor, prestes a acontecer. O motorista apenas desejou que aquele bebê não nascesse no seu carro recém-saído do lava jato.