Capítulo 17

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Lucy ainda tá no meio de uma crise de enxaqueca, mas menor. :/

Boa leitura!

~•~

Acordei um pouquinho melhor no dia seguinte, não 100%, mas melhorzinha. Virei na cama e levei um susto. Nashi estava acordada e com o rosto bem próximo ao meu.

— Que susto, garota. – ela soltou uma risadinha. — Dormiu bem?

— 'Xim. – deu um beijinho em minha bochecha. — Mamãe 'tá 'meió?

— Acho que eu preciso de um beijão 'pra me sentir bem melhor.

Ela riu e me deu um beijo estalado.

— 'Tá 'meió?

— Sim. 'Tô sentindo minhas forças voltarem.

Levantei e ela veio atrás. Abri a porta do quarto, olhei para o sofá e Natsu não estava. Procurei na cozinha e também não. Entramos no banheiro e fizemos nossa higiene matinal. Quando saímos, ele estava chegando na cozinha.

— O 'Nashu já 'chego?! – falou surpresa e ele riu.

Dei um tapinha em sua cabeça e ela me olhou sapeca.

— É assim que se cumprimenta quando vê alguém pela primeira vez na manhã?

— Bom dia... – murmurou fazendo biquinho e eu dei outro tapinha. — Bom dia! – agora foi normal e andou até o sofá.

— Bom dia, fi-Nashi. – ele só usa "filha" quando ela não está, pensa que essa palavra pode assustá-la. 

Já disse que é besteira, para não dizer burrice, mas ele é teimoso. Eu falo "seu pai" o tempo todo e quando estamos sozinhas, ela às vezes o chama de "papai". Ainda não falou diretamente com ele, não sei por qual motivo. Tal pai, tal filha.

— Bom dia, Natsu. Pensei que tivesse ido embora. – falei entrando na cozinha.

— Bom dia, amor. – me deu um selinho. — Eu fui comprar algumas coisas leves 'pra você comer agora de manhã e durante o dia.

Na sacola tinha: cream cracker, chá, verduras e mais coisas.

— Por quê? – massageei as têmporas.

— Apesar de todo seu esforço 'pra não me acordar, eu ouvi você vomitando várias vezes durante a madrugada. – realmente me esforcei para ele não ouvir. — Podia ter me chamado.

— 'Pra quê? Segurar meu cabelo? Não precisa, aprendi muitos truques na época da gestação. Aquilo sim que era vomitar, passava vários minutos sentada no chão do banheiro com a cara no vaso. – fiz careta ao lembrar.

— Deve ter sido difícil passar por aquilo sozinha. – falou com o semblante triste.

Revirei os olhos e bufei.

— Ah, não começa com isso de novo.

Saí da cozinha e sentei no sofá com Nashi, que olhava para a televisão desligada.

— Por que você não me chamou 'pra ligar a tv? – deu de ombros e eu revirei os olhos, ligando o aparelho. — Vocês, hein... Começaram cedo.

Lembrei do meu trabalho. Corri até o quarto, mesmo não podendo, peguei o celular e vi mensagens do Makarov.

***

Chegar mais cedo não me ajuda. Vai fechar mais tarde.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora