Lucy 3.0! 🎉
Boa leitura!
~•~
Preciso lembrar de comprar um quadro para emoldurar e pendura essa carta aqui na sala, é linda demais para ficar escondida na gaveta. Não canso de ler e a emoção toma conta de mim toda a vez.
— Luce, eu preciso ir.
— O quê? 'Pra quê? Você não vai dormir aqui?
— Eu vou e por isso preciso pegar os… – olhou para Nashi que estava so meu lado. —… algumas coisas. – entendi. — Mas não vou demorar. – me deu um selinho e um beijinho na testa da filha.
— Ah, você tem algum quadro ou moldura sobrando lá?
— Eu posso ver 'pra você. – assenti.
— Ah, leva a minha chave. Assim você entra direto quando chegar. – assentiu.
Nos beijou novamente e saiu.
Fiquei olhando em volta e imaginando o melhor lugar. Quero que quando alguém chegar, não que venha muitas pessoas aqui, dê de cara com essa maravilha.
— Nashi, onde você acha que essa carta fica melhor? Aqui? – coloquei de frente para a porta. — Ou aqui? – atrás da televisão.
Ela colocou a dedo no queixo e parecia realmente estar pensando nisso.
— Não sei.
— Você demorou e pensou tanto, só 'pra falar isso? – riu e deu de ombros. — Bom, vamos esperar o quadro 'pra ver.
Deixei a carta em cima do móvel, abaixei e liguei o som bem alto. O que é um aniversário sem música? Peguei o controle da televisão e fingi que era meu microfone. Apontei para Nashi que estava rindo de mim e ela começou a dançar, nós estávamos fazendo um verdadeiro show. Passei o controle para a menina e foi sua vez de cantar, enquanto eu dançava.
— Vai, mamãe, 'ieboia até o chão! – Nashi gritava e pulava, jogando a cabeça para os lados.
Seus cabelos estavam bagunçados.
Olhei para a porta e Natsu estava parado lá, nos olhando com uma expressão estranha. Ficamos os três nos encarando.
— Podem continuar… Eu… Percebi que esqueci as... chaves do… carro… – eu não sei se ele estava com vergonha alheia por nós ou segurava o riso.
O fato é que ele entrou, pegou as chaves, acenou e saiu. Nós duas nos olhamos, demos de ombro e voltamos ao show anterior.
Depois de mais algum tempo nessa diversão, era hora de começar a preparar as coisas para mais tarde. Não desliguei o som, Nashi ainda estava curtindo e eu também. Peguei o pão de rabanada e comecei a cortar.
— Seu 'ceiuia! – agradeci.
Não me restou outra alternativa, senão diminuir a música. Nashi reclamou, mas entendeu.
"Número restrito" brilhava na tela.
— Alô?
— Oi, Lucy. Finalmente!
— Ué, por que seu número 'tá restrito?
— 'Tá? Ah. – riu. — Eu precisei ligar 'pra algumas pessoas e não queria que soubessem meu número. Acabei esquecendo. – revirei os olhos. — Então por isso você não me ligou… Ufa, eu já 'tava preparado 'pra brigar contigo.
— Foi você que ligou mais cedo? – confirmou. — Por que não falou com Natsu? Ele pensou besteira. – riu.
— 'Pra quê? Eu ia falar o que com ele? Nunca conversei com esse homem na vida e eu não 'tava com tempo 'pra conversas e apresentações.
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A Mistura Perfeita
Romance[EM REVISÃO] Por causa do conservadorismo, as pessoas da cidade não gostavam de Lucy e sua liberdade, mas ela sempre suportou tudo, mesmo sendo difícil, pois possuía o apoio de quem realmente importava: sua mãe e namorado. Infelizmente, a vida não...