Capítulo 45

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Lucy 3.0! 🎉

Boa leitura!

~•~

Preciso lembrar de comprar um quadro para emoldurar e pendura essa carta aqui na sala, é linda demais para ficar escondida na gaveta. Não canso de ler e a emoção toma conta de mim toda a vez.

— Luce, eu preciso ir.

— O quê? 'Pra quê? Você não vai dormir aqui?

— Eu vou e por isso preciso pegar os… – olhou para Nashi que estava so meu lado. —… algumas coisas. – entendi. — Mas não vou demorar. – me deu um selinho e um beijinho na testa da filha.

— Ah, você tem algum quadro ou moldura sobrando lá?

— Eu posso ver 'pra você. – assenti.

— Ah, leva a minha chave. Assim você entra direto quando chegar. – assentiu.

Nos beijou novamente e saiu.

Fiquei olhando em volta e imaginando o melhor lugar. Quero que quando alguém chegar, não que venha muitas pessoas aqui, dê de cara com essa maravilha.

— Nashi, onde você acha que essa carta fica melhor? Aqui? – coloquei de frente para a porta. — Ou aqui? – atrás da televisão.

Ela colocou a dedo no queixo e parecia realmente estar pensando nisso.

— Não sei.

— Você demorou e pensou tanto, só 'pra falar isso? – riu e deu de ombros. — Bom, vamos esperar o quadro 'pra ver. 

Deixei a carta em cima do móvel, abaixei e liguei o som bem alto. O que é um aniversário sem música? Peguei o controle da televisão e fingi que era meu microfone. Apontei para Nashi que estava rindo de mim e ela começou a dançar, nós estávamos fazendo um verdadeiro show. Passei o controle para a menina e foi sua vez de cantar, enquanto eu dançava.

— Vai, mamãe, 'ieboia até o chão! – Nashi gritava e pulava, jogando a cabeça para os lados.

Seus cabelos estavam bagunçados.

Olhei para a porta e Natsu estava parado lá, nos olhando com uma expressão estranha. Ficamos os três nos encarando.

— Podem continuar… Eu… Percebi que esqueci as... chaves do… carro… – eu não sei se ele estava com vergonha alheia por nós ou segurava o riso.

O fato é que ele entrou, pegou as chaves, acenou e saiu. Nós duas nos olhamos, demos de ombro e voltamos ao show anterior.

Depois de mais algum tempo nessa diversão, era hora de começar a preparar as coisas para mais tarde. Não desliguei o som, Nashi ainda estava curtindo e eu também. Peguei o pão de rabanada e comecei a cortar.

— Seu 'ceiuia! – agradeci.

Não me restou outra alternativa, senão diminuir a música. Nashi reclamou, mas entendeu.

"Número restrito" brilhava na tela.

— Alô?

— Oi, Lucy. Finalmente!

— Ué, por que seu número 'tá restrito?

— 'Tá? Ah. – riu. — Eu precisei ligar 'pra algumas pessoas e não queria que soubessem meu número. Acabei esquecendo. – revirei os olhos. — Então por isso você não me ligou… Ufa, eu já 'tava preparado 'pra brigar contigo.

— Foi você que ligou mais cedo? – confirmou. — Por que não falou com Natsu? Ele pensou besteira. – riu.

— 'Pra quê? Eu ia falar o que com ele? Nunca conversei com esse homem na vida e eu não 'tava com tempo 'pra conversas e apresentações.

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