Capítulo 77

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Uma curiosidade pra vocês: não teria mais casamento. Eu tinha desistido da ideia. Ia deixá-los juntos e pronto. Por isso demorou e o assunto também não surgiu mais. Só que precisei reabrir a história, porque esqueci um negócio mega importante e mudei de ideia sobre isso. ^^'

Sendo sincera, apesar de ter gostado muito do resultado, pensei bastante antes de postar. O medo de levarem pra outro lado é real e eu sinto que isso não devia ser assim. :/

Enfim, eu gostei tanto de escrever. Esse é o tipo de coisa que gosto. Hehehe

Boa leitura!

~•~

Assim que pus os pés nessa cidade, senti algo que nunca direi a ninguém: felicidade. Eu estava feliz por estar ali novamente. É esquisito, eu sei, mas não posso mandar nos meus sentimentos.

Abri a porta do apartamento e tudo estava limpo. Exatamente como Natsu falou, ele tem cuidado bem da minha casa. Nashi correu para dentro e olhou em volta. Ela não me disse nada, mas sei que também sentiu saudades.

— Tem certeza que quer ficar aqui e não comigo? – perguntou.

— Tenho. – sorri.

Nashi andou até a parede onde seu crescimento estava registrado e parou ali. Peguei a caneta e marquei o topo de sua cabeça. Ela desencostou da parede e olhou junto comigo.

— 'Oia o 'canto eu 'quesci.

— É. Em alguns meses você espichou.

Tocou as marcas.

— Sentiu falta daqui? – olhou-me. — Pode falar.

— 'Xim.

— Eu também. – sorri.

Enquanto guardávamos as coisas, o celular tocou e "Júvia" brilhava na tela.

— Oi, amiga.

— Oi, Lucy. Tudo bem?

— Sim e com você? – "Bem", respondeu. — Novidades?

— Sim. A ação que você moveu contra Makarov saiu a seu favor. – finalmente. — Infelizmente ele já apelou da sentença. – não estou surpresa. — O lado bom é que esse velho poderá fazer apenas uma vez. Então quando você ganhar novamente, não terá escolha senão pagar ou seus bens irão a leilão. 

— Até que a decisão saiu rápido. Achei que ia rolar anos na justiça. Sabia que ele não ia aceitar isso assim.

Conversamos mais um pouco sobre isso e outras coisas. Preciso tomar cuidado e estar preparada caso o encontre pela cidade. Não que eu ache que ele vá me bater, mas não coloco minha mão no fogo por ninguém.

— Boas notícias?

— Ganhei a causa trabalhista e Makarov recorreu. – revirei os olhos.

— Previsível. – puxou-me pela cintura e me fez cair no seu colo. — Toma cuidado com ele, hein. – assenti. — Não que eu ache que ele vai te bater, mas também não ponho minha mão no fogo. – mesmo pensamento que eu.

Ele distribuiu beijos pelo meu pescoço.

— Hum… Eu pensei a mesma coisa e vou ficar atenta.

— Se acontecer qualquer coisa, me diga. – assenti. — Então, Luce, quando iremos marcar a data?

— Ah, já disse que não precisa ter pressa. Nós somos praticamente casados.

— "Praticamente" é muito pouco 'pra mim. Já disse que sou ambicioso. – sorriu. — Na igreja perto da sua casa não deu. Por que não vemos aqui? Você sempre gostou dessa. Ela é linda.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora