Capítulo 47

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🎉🎉

Boa leitura!

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Depois do almoço, lembrei que havia marcado com a boleira 16 horas e fiz um acordo com Natsu: ele pegará o bolo e eu passarei a tarde com Nashi. Aliás, ainda combinamos mais, nós duas iremos à pracinha e a festinha será responsabilidade dele.


— Nashi. – saiu de dentro da barraca. 

Ela não quer outra coisa agora.

— O quê?

— Esse aqui é meu presente de aniversário 'pra você. – entreguei a caixa.

— Mais 'pesente? 

— Você sempre ganha presentes do Papai Noel e meu de aniversário.

— Ah, é 'vedade. – riu. — 'Bigada! – subiu no meu colo e me deu um forte abraço e beijo.

Sentou no chão e depois de muito tentar, enfim conseguiu abrir a embalagem. Se tem uma coisa que eu gosto, é ver na expressão dela que ela gostou do presente que dei.

— 'Patiia! – subiu no meu colo e me abraçou forte novamente.

— Patins!

— Pa-tins! – repetiu.

— 'Oia, papai, patins. 

— É, que legal. – abri a caixa e os tirei. — Prevejo ossos quebrados. – sussurrou.

Não posso negar, apenas torcer para que ele esteja errado.

— 'Queio 'anda.

— Agora não. – fez bico. — Daqui a pouquinho, vou te levar à pracinha e você poderá brincar. 

— Obaa!

Natsu levantou, dizendo que ia buscar o presente no carro. Deve ser grande, já que ele preferiu deixar no carro e não colocar na mochila. 

— Onde o papai foi?

— Foi pegar um negócio no carro. – resolvi desconversar. — Você vai querer levar o que 'pra praça?

— O 'veiotol, o patins e a 'NaIu.

— Os três? – assentiu. — Tem certeza? – novamente.

A campainha soou, o que era estranho, pois a porta não estava fechada, apenas encostada.

— Eu 'abo. – levantou. — É meu 'anivesáio, pode 'se 'pa mim. – concordei rindo.

Nashi e suas pérolas.

Ela abriu um pouquinho e exclamou surpresa, aí escancarou a porta. Mais do que isso, eu estava em choque. Que porra de urso enorme é esse? Será que ele não sabe que existem menores? Imagina o trabalho para limpar isso. Como que ela vai segurar essa pelúcia? 

Enquanto eu tentava acreditar no que meus olhos viam, Nashi estava super feliz, abraçando a perna do urso. Natsu fechou a porta e ajeitou o bicho no chão, encostado no sofá.

— 'Oia, mamãe, que 'uso 'gandão! – disse rindo, sentando nas pernas do bicho e abraçando seu pescoço.

— Eu 'tô vendo, muito bem por sinal.

— Antes que você me mate com o olhar… – ajoelhou na minha frente. — Meu amor! Meu anjo! Minha vida, você sabe como eu sou impulsivo. Saí 'pra comprar os presentes e nos encontramos casualmente. Ele me olhou, eu o olhei e houve aquela conexão, sabe? Não pude abandoná-lo naquela fria e solitária loja. – fingiu uma expressão triste. — Além do mais, olha o sorriso dela. Não é por isso que damos nosso melhor? Por essa felicidade? – a olhei e Nashi apertava a barriga do urso. — Acho que aquele sorriso vale mais que tudo, certo?

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