Capítulo 48

51 8 11
                                    

Nashi é fofa assim (só que com o cabelo maior). *-*

Boa leitura!

~•~

Acordei sentindo o delicioso aroma de café fresquinho. Olhei para o lado e Nashi estava babando ao meu lado, sinal de que ainda dorme profundamente. 

Levantei calmamente e me arrastei até o banheiro. Estava tão cansada. Passar a madrugada transando, isso não é mais para mim. Acho que esse é o sinal de que a idade realmente chegou. Terminei a higiene matinal e encarei meu reflexo, ainda estou com sono.

— Bom dia, amor! – falei entrando na cozinha e lhe dei um selinho. — Você acordou cedo. – peguei uma torrada e sentei na bancada.

— Bom dia. – pegou o açúcar. — O ronco da Nashi me acordou. – riu.

— Tadinha. – ri. — Ela só ronca quando 'tá muito cansada.

— Percebi.

Ontem eu fiquei tão animada com a festinha que esqueci completamente de falar sobre o encontro com Grandine. Bom, falarei depois, espero não esquecer. 

Observei o homem terminar de despejar o café na garrafa térmica. 

Ele chegou perto, separou minhas pernas e acomodou-se entre elas. Apertou as coxas e passou as unhas curtas pelo lugar, para cima e para baixo. Me inclinei e selei nossos lábios. Sua mão boba foi subindo por debaixo da minha camisa e percebi que era hora de parar. Separei com selinhos e desci da bancada.

— Poxa… 'Tava tão bom.

— Não devemos começar o que não poderemos terminar.

— Por que não poderemos?

— Fala sério, Natsu, temos uma filha pequena. Você acha mesmo que é possível transar de dia e com ela aqui? – ri. — Bobinho.

— Mam…

Nashi vinha na minha direção, mas voltou e correu para o banheiro. A porta do cômodo bateu, fui até lá e a abri, a menina já tinha uma expressão de desespero, pois ainda não consegue abrir portas.

— Aqui, trouxe a cadeirinha 'pra você subir e escovar os dentes. – a coloquei na frente da pia.

— 'Soziia?

— Sozinha! – sua boca fez 'o'. — Você agora tem 4 anos e pode começar a fazer algumas coisinhas sem mim.

Separei o copo com água e coloquei o creme dental na escova de bichinho. Ela fez da forma que eu sempre fiz. Com a diferença de que sujou em volta da boca.

— Pronto! Nem foi difícil, né?

— Foi um 'pouquiio difícil, mas eu consegui. 

— Sim, porque você é muito inteligente. – deixei um beijinho em sua bochecha. — Agora vamos comer.

Natsu estava arrumando a bancada.

— Bom dia, papai. – ele a pegou no colo e beijou sua testa.

— Bom dia, princesa.

— 'Oia meus dentes. – sorriu grande e depois abriu a boca. — Eu escovei 'soziia.

— Nossa, estão limpinhos. – ela assentiu orgulhosa.

Terminamos de tomar café e era hora de desarrumar as coisas da festa de ontem. Descobri que a tal mesa e cadeira, são emprestadas e que ele as devolverá hoje.

— Luce, porque trouxe essas flores da praça? – na hora que comecei a rir, quase derrubei o bolo.

— Não foi eu que trouxe. Sua filha que ganhou.

A Mistura PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora