Capitulo 28- Seja bem vindo

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Por Kimura

A preocupação que estava piorou depois que Aron vomitou por horas e teve uma crise de choro envergonhado pela situação, claro que nem me preocupei com isso e ele também não devia já que somos casados a tantos anos mas entendo sua vaidade de fada gritar alto.

Meu marido só se acalmou quando nosso filho entrou pela porta todo preocupado deixando justo que estava sentindo o papai dele triste com o coração acelerado. Nossa cama não ficou pequena de forma alguma com presença do nosso filho e depois de algumas horas dormimos abraçados.

Acordei e corri pro banheiro pois Aron não estava na cama e encontrei ele lavando o rosto com um semblante abatido a pele gelada como se estivesse morto. Suspirei me sentindo frustado por não conseguir ajudar o homem que amo e odeio ver ele triste e abatido.

Ajudei ele tomar um banho e penteie seus cabelos com carinho,  sorria pelo nosso momento e isso me alegrou, pois ele é sempre tocado por pequenos gesto e dedicações de carinho. Antes de me casar nem cogitava em ter me tornando o que sou hoje, atencioso, paciente e completamente louco de amor por este homem que construí uma vida ao lado.

Ainda sentindo sono ajudei ele a se deitar novamente e Ravi grudou no pai que acariciou seus cabelos e aos pouquinhos foi se entregando ao sono novamente. Registrei a cena na memória como se fosse uma fotografia que levarei juntos com as outras que já possuo guardada no meu sub consciente e uso como força para voltar para casa quando luto uma batalha.

O quarto ficou em silêncio e resolvi avisar a minha sogra e o Jerri que hoje não íamos se juntar para desjejum matinal.  Lógico que dei de cara com a minha mãe já à mesa que me olhou de solavanco e expliquei tudo a elas sobre o Aron está exausto e ao mesmo tempo deixei claro que não eram para se preocuparem.

Pedi para o Jerri arrumar um bandeja de café bem farda e enquanto atendia meu pedido aproveitei e liguei para o Derick avisando que não ia conseguir participar da reunião. Ele se preocupou tanto como a minha mae e sogra e deixei claro que era apenas uma exaustão física. Agradeço pela preocupação com meu marido e voltei para sala de estar e meu mordomo já estava com a bandeja em mãos e notei o seu carinho quando fez um chá de camomila. Peguei a bandeira e subi as escadas me disposto a fazer Aron se alimentar melhor.

— Ou papaizinho não fica triste não o senhor sempre me fala que não podemos deixar a tristeza nos abater como covardes.

Fico observando Ravi todo gentil conversando com pai que está abatido e pálido e suspiro por odiar ver ele assim. Acho que vou conversar com Thomas em segredo e resolver a questão da nossa Maya vim para casa logo. E tem a sapeca da Aiko também que vou sacudir pra  própria conversar com os seus pais, como fada devia saber o valor que tem um segredo forte que pediu ao tio guarda, isso deve ser um dos fator para estar tão abatido.

— Que tal papai se fôssemos ao inferno? Lá é bem legal e o vovô Lúcifer tem até um cachorrão preto que chama de cão — Escuto uma risada gostosa e  meu filho pisca para mim como cúmplice

— Olha quem trouxe o café da manhã na cama pro rei mais lindo deste mundo — Falo alto e ganho atenção do meu marido que se reprime e se engole no colo do filho que suspira — Vamos la Aron tem que se alimentar.

Ele me analisa e não fala nada apenas começa chorar e fico sem entender o que falei de errado. Nosso filho faz um cafuné nele e me olha tão reocupados como eu pela estabilidade emocionaram do pai.

Colo a bandeja sobre a cama, tiro meu chinelos e me junto a eles.

— Papai conta para nós quem bateu no senhor vai – Ravi fala firme e desta vez sou quem acaba rindo pela inocência  — Eu aprendi fazer uma coisa

ENLACE DE CORAÇÕES   (Livro 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora