Capitulo 46- Liberdade

822 118 37
                                    

Por Aron

Meu corpo dói por inteiro e meu lobo tenta me acalmar deixando claro que não podemos se transformar. Abro os olhos e meu  quarto está com uma luz baixa e sinto a minha sensibilidade apurada e todo meu lado celestial a mercê de mim mesmo.

— Ei meu meninão.

Viro a cabeça para o lado e vejo meu marido todo babão de frente ao berço conversando com um dos nossos filhos.

"Viu eles estão bem (lobo) "

Tento me levantar mais ainda não consigo e meu lobo uiva dentro de mim pela teimosia e tudo que desejo é pegar meus filhos no colo eu deu à luz a eles e ainda não vi seus rostinhos não senti seu cheiro e não sei se parecem comigo ou com Kimura .

— Você parece seu papai Aron – Meu marido sussurra baixado no berço e sorrindo já sabendo que meu bebê é a cara dele.

– Eu duvido – Renato baixinho

— Amor ainda bem que despertou já ia envie outra mensagem para o seu tio preocupado. Ele veio aqui ontem a noite pois você choramingava e me desesperei aí chamei ele que me diz que está tudo bem que era apenas você querendo reconhecer as crianças – Explica tudo abafado e Soeiro de canto por ver ele sempre tão preocupado comigo

— Estou bem meu amor– Falo e ele beija minha testa e senta na beira da cama acariciando meu rosto e fico olhando para ele que dece ter chorado muito já que seus olhos estão pequenos e não consigo ver suas órbitas pretas que tanto amo.

— Você fica bem de branco – Elogio analisando suas vestia e não estou diferente.

— Pela lei sagradas dos arcanjo por vinte dias devemos usar branco. Nenhum dos nosso meninos são anjos isso foi comprovado pela própria divindade então não precisaram ir para o céu. Não sei você mais estou aliviado. Me desculpa seis eu ser anjo é sagrado mais quero meus lobinhos comigo.

Dou uma risada gostosa e toco em seus cabelos e ele deita sua cabeça em meu peito e sei que  está nervoso. Kimura é autoritário só que estável quando as emoções fica a flor da pele e por anos vem me fazendo de seu Porto Seguro sua calmaria e isso me deixa feliz e sempre disposto ajudar o homem que amo em tudo em todos momento. 

— Tudo ocorreu bem acredito – Pergunto baixinho e ele suspira

— Tirando meus três desmaio, sim – Mesmo querendo ri me contenho – Você deu à luz a quatro crianças amor.

Paro de fazer o carinho nele e arregalo os olhos surpreso. Ele levanta sorrindo e deposita um beijo em meus lábios. Percorro o quarto todo com olhar e vejo três bercinhos juntos em um canto e sinto a dominância dos meus filhos assim como o lado celestial, talvez sejam apenas híbrido e não tri.

— Quatro?– Pergunto perdido e ele beija minha testa e junto viramos o rosto para o meu lado esquerdo e vejo o bercinho rosa todo delicado.

— Sim quatro! É uma menina e omega como Flora que ficou radiante não mais que Benjamim que abençoou você com uma gravidez, só que eu já tinha dado conta do recado – Explica se achando e abaixo a cabeça e conto nos dedos — No total somos pais de seis amor.

— Por Luna -Falo suspirando e ele me abraça rindo — Será que daremos conta Kimura?

– Claro que sim amor, são nossos filhotes e assim como criamos Ravi e Maya com sabedoria faremos com eles serão fichinhas. Estamos mais experiente meu amor e sabemos falar não, na hora certa, dizer sim quando merecem e sempre deixamos claro que somos os senhores desta família e eles nossos filhos. Um dia sentaremos no sofá com uma xícara de chá quente e olharemos para porta e todos estarão entrando por ela bem direcionados e felizes como nós dois somos

ENLACE DE CORAÇÕES   (Livro 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora