ENLACE DE CORAÇÕES (Livro 3)

Capitulo 23 - Princesa

Por Aron

Os tempos andam difíceis a oito meses atrás estava no alto do castelo e acendia uma vela branca que indicava fim ao luto que proclamei em respeito a partida do meu querido Castiel.

Minha amiga Solangela ficou totalmente perdida só que não sozinha, do jeito diferente e nada tradicional ela possui uma família que jamais deixará ela desamparada.

Quase morri ao entrar no quarto dela e ver ceifadores vigiando a casa toda e o pequeno Asmodeus sentado em uma cadeira e ao seu lado outro lobo das trevas, ambos atento a  ela por ser uma omega e precisar da dominância do companheiro que infelizmente tinha que cumprir suas obrigações e na lei da casa deles na ausência de um dos príncipe outro assumi a tarefa. E era o que o pequeno estava fazendo até o momento que Lúcifer apareceu e ceifadores se reverenciaram. Do jeito deles estão cuidando dela com muito carinho e fiquei feliz por isso.

Tudo se complicou ainda mais, Benjamim ficou extremamente abalado e por ser ligado a duas alcateias e a dois alfas sentiu todo o luto de Thomas assim como seu clã. Como estava já passando por uma gravidez extremamente complicada foi o auge do esgotamento emocional o que fez todos se alarma e Derick não saia do seu lado pois sua dominância de supremacia era o que ajudava o coração do seu filhote bater.

O parto foi difícil e por pouco não morreram os dois no mesmo dia e a salvadora de tudo se encontra deitada agora esgotada e como apoio fiquei no lugar do Derick que não queria sair do lado da filha de forma alguma só que também precisava de um banho de se alimentar e repor as energias caso o companheiro precise da sua supremacia. Thomas está com o irmão e eu com Aiko.

A porta se abre e por ela passa minha mãe com uma das suas porções mágica para ajudar ela a se recuperar melhor do esgotamento de magia.

— Não acordou ainda filho?–  Pergunta olhando na nova versão da nossa fadinha suprema — Tão corajosa – Elogia passando a mão nos cabelos longos e brancos dela e solto um sorriso cansado de canto — Achei que ao gerar um filho sempre estaríamos dispostos a tudo por eles e comprovei que estamos!– Beijo sua mão com carinho pois vejo que está emocionada demais — Menina Sol por mais que esteja de luto e se recuperando aos poucos pela partida do pai, cumpri-o a lei da vida ao enterrar CastIel ele passou por todas as fases de sua vida com louvor o que todos ser devia ser permitido só que muitos nascem com caminho já escrito. Meu apego com ele era grande e lamento por nunca ter sido tão íntima dele como nos últimos anos, ao lado de e de Mahina aprendi o valor de uma amizade a curar minha dor com um bom vinho e risadas e nunca fui rainha Beatriz para eles nossa amizade não tinha rótulos ou formalidades éramos apenas um trio de bons amigos e hoje somos apenas duas eu e sua segunda mãe. Que amo como se fosse a irmã que nunca tive e tenho o filho dela como meu– Enxuga as lágrimas que caiem e fico em silêncio— Apesar do seu ato de bravura Aiko sabe as consequência poi pessoalmente expliquei tudo sobre sua espécie que ela queria saber e você ensina todos os dias as éticas reais do nosso povo e a treina com muito carinho assim como faz com seu filho.

Quarto fica em silêncio e minha mãe pinga um pouco do líquido que tem no pequeno caldeirão na boca dela. Espero que funcione.

— Quando ela me contou que ia escolher vcoe para fazer o juramento de elo me perguntou várias vezes se eu não iria fica chateada com ela e choraria pelos cantos.

Dou um sorriso de canto porque esta fada levada, perturbou o Kimura por dias para ele ajudar ela arrumar uma maneira gentil para explicar por que eu e não a tia rainha dela.

— Eu sou o melhor – Falo sorrindo e minha mãe me da um tapinha pela brincadeira.

– No coração dela você é o tio preferido não que ela ame os outros menos, está fada ama até seus inimigos— Sorri e confirmo– Só que você e ela tem uma ligação forte e com a chegada do Ravi tudo ficou ainda mais intenso e talvez seja também pelo motivo de serem  fadas apesar de  espécies diferentes.