Diego
Meu coração está a mil!
_O que tá acontecendo?
_Tem dois caras estranhos aqui, eles têm vindo a alguns dias na cafeteria e ficam por quase uma hora. Eu estou com medo Di, eles não parecem clientes, parecem que estão vigiando alguma coisa. Já esta perto de fechar, eu não sei o que pensar - diz sussurando, sua voz é chorosa.
_Você vai continuar como se nada estivesse acontecendo, eu vou mandar dois policiais de confiança entrar na cafeteria disfarçados e vou ficar fora com reforços - tento passar tranquilidade.
_Eeu vou tentar - eu sei que ela está muito abalada desde o atentado e isso está a atingindo muito forte.
_Eu não vou deixar nada acontecer com você amor - e é a pura verdade, daria a minha vida pela dela.
_Tá, eu preciso ir - e desligou.
Agora é hora de agir.
_Policial Felipe e Peixoto, quero os dois disfarçados para entrar numa cafeteria. Quero mais seis comigo, dois na moto e os outros divididos em dois carros. Agora! - e agora não sou mais o Diego e sim o delegado Conrado, o terror dos criminosos.
Enquanto vou em direção a meu destino, minha mente está nela, a minha Ceci, minha mulher, só preciso que ela fique bem, que vá para a minha casa sã e salva e possamos fazer amor e nos perdermos no prazer.
_Estamos chegando - Peixoto diz pelo comunicador.
_Entrem e façam pedidos, tudo para disfarçar, quero que prestem atenção em dois caras. Eles não podem perceber nada de errado, não quero vítimas e preciso deles vivos.
_Sim senhor.
Eu tinha parado um pouco longe da cafeteria, mas em um ponto onde pudesse observar a movimentação lá dentro.
_Temos dois aqui dentro, os suspeios estão de preto, calados e observando disfarçadamente a moça que está no balcão. Pude perceber que olham ai pra fora alguns momentos, acho que tem mais deles - diz Felipe pelo comunicador baixo para não chamar atenção.
Está quase na hora de fechar e aqueles arrombados não saem, eu quero ir lá e arrancar eles, mas não posso arriscar a vida dos funcionários que restam lá e muito menos dos policiais.
_Eles estão indo em direção ao balcão, tenho permissão para atacar delegado? - Peixoto fala rápido.
_Fiquem atentos merda, permissão para agir.
_Eles sacaram a arma, abaixa, abaixa - só preciso ouvir isso para ir correndo salvar minha mulher.
_Mais dois comigo porra, vamo, vamo. E vcs ficam aqui fora atentos a quarquer merda - ouvi tiros e estou puto com isso.
Se alguém machucar minha mulher ta fudido.
Entramos e mais dois deles tentam entrar também, mas são atingidos, só resta mais dois, mas eu preciso de pelo menos um vivo para abrir o bico.
Todos os funcionários estão deitados no chão atrás do balcão ou dentro da cozinha da cafeteria. Ouço mais alguns disparos lá fora e sei que tem mais deles chegando.
Fico muito puto quando vejo uma bala pegar no ombro do Felipe, vou até ele devagar cobrindo sua frente já que ele não tem mais condição de atirar.
Finalmente consigo atirar em um dos dois que estão dentro da cafeteria.
_Se rende caralho, você tá sozinho, eu vai morrer também porra - falo com o que sobrou, preciso dele para abter informações.
Sorri vitorioso quando ele pôs as mãos para cima.
_Di - ouço a sua voz e em seguida sinto seu corpo embalado ao meu.
Ela é tudo que eu preciso agora.
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TENSO 😥😮😰
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Comente a sua opinião.20/06/20
Obs: Pode conter erros gramaticais e de concordância.
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Somente minha
RomanceEle carinhoso e possessivo. Ela apaixonante. Diego Conrado é um delegado honesto que luta pela justiça e vive para a sua profissão. Nunca uma mulher atraiu sua atenção ao ponto de conquistar sua coração. Ele é muito ciumento e controlador, o que pod...