Cap.52

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Cecília

Estava tudo bem, nada fica tão bem por tanto tempo, eu sabia que quem tentou contra a minha vida não iria desistir assim do nada.

Não sei ao certo quanto tempo estou aqui, chuto três dias de merda, estou em uma espécie de um porão ou algo pior. Não ouço barulhos de nada, não há som de carros, ou máquinas ou de qualquer outra coisa. É como se eu estivesse no meio do nada, onde não se há vida ou qualquer luz.

Ninguém vem aqui, ninguém traz nada, bebo a água suja que sai de uma única torneira que fica em um canto desse lugar imundo. Não existe uma cama, nem ao menos um colchão, não tenho comida, me sinto um lixo, fraca e sem esperança.

Sinto medo, angústia, tristeza e desespero, mas acima de tudo sinto raiva por está nessa situação, sinto raiva pelo desconhecimento da causa de tudo isso. Porém, o que mais eu poderia fazer? Deixar o homem que eu amo ser morto por minha causa? Vê-lo padecer para a minha proteção? Nunca!

Quando o vi se machucar já foi desesperador, senti a dor da dor dele, acho que afinal é isso que se define como amor, esse sentimento forte e sagaz, que te leva aos extremos, que te faz se colocar no lugar do outro e querer tomar para si tudo de ruim que possa o atingir, querer compartilhar tuas alegrias e realizações.

Então digo, com todo o meu coração, não me arrependo de ter me entregado para poupar a sua vida, só me preocupo com a dor da minha partida, pois não sei se poderei olhar em seua olhos mais uma vez.

Se eu tiver partir, assim irei, feliz por ter vivido um amor de verdade, não esses de contos de fadas, mas sim um amor real, de pessoas reias e sentimentos reais.

Eu fui, sou e sempre serei SOMENTE DELE.

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Estamos chegando ao fim...

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04/11/2020

OBS: Pode conter erros gramaticais e de concordância.

Obrigada por sua leitura. 😉

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